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“Samsung está sendo alvo de lawfare na Coreia do Sul”, diz economista Uallace Moreira

Estudioso do país, Uallace Moreira explica como o maior grupo empresarial coreano vem sendo alvo de perseguição judicial para favorecer a oposição e o neoliberalismo. Assista na TV 247

Uallace Moreira (Foto: Reprodução)
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247 - O economista Uallace Moreira relatou à TV 247 o processo de lawfare em curso na Coreia do Sul contra a Samsung, gigante da tecnologia e vice-líder no mercado de celulares, atrás apenas da chinesa Huawei. Segundo Moreira, a empresa está sendo utilizada por arma do Ministério Público para desestabilizar o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e fortalecer a oposição para a próxima eleição presidencial.

O cenário na Coreia assusta pela semelhança com o que ocorreu no Brasil com a Lava Jato. De acordo com o economista, o Ministério Público está ameaçando prender o presidente da Samsung, “e isso é pressão política” da instituição para manter a empresa “do lado deles”.

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Moreira contou que desestabilizar o presidente coreano, Moon Jae-in, é essencial para que a oposição tenha chance de derrotá-lo em 2022, já que seu governo vem de marcas muito expressivas, como a redução da taxa de desemprego em plena pandemia e com o PIB oscilando. 

“A Samsung é uma empresa extremamente estratégica na Coreia do Sul. Ela hoje ocupa quase 20% do PIB da Coreia. O Ministério Público foi muito esperto. Eles pegaram a maior empresa da Coreia do Sul para punir com esse lawfare e aí utilizar a Samsung como aliada para fortalecer a oposição, já prevendo a eleição de 2022. Quando essa articulação começou, o Ministério da Justiça  começou a fazer uma investigação. O que eles descobriram em vários meses de investigação? Que eles estavam grampeando, coletando informações pessoais sobre os juízes para pressionar o Judiciário sul-coreano a ajudá-lo a enfraquecer o presidente Moon, prevendo as eleições de 2022. Eles não querem derrubar o presidente Moon, eles querem enfraquecê-lo politicamente porque o presidente Moon estava muito forte, e com agenda de reformas tanto do ponto de vista social quanto liberal”.

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Moreira ainda explicou que a imprensa, assim como ocorreu no Brasil, exerce um papel “fundamental” no processo de perseguição da Samsung e do presidente do país. “O papel da imprensa é fundamental nesse processo, primeiro em desestabilizar o presidente Moon, em mostrar que ele, que tinha prometido enfrentar a corrupção, estava começando a aceitá-la. A imprensa começou a divulgar que a Coreia não estava recuperando o emprego e o crescimento por causa dos direitos trabalhistas, que o presidente Moon estava adotando uma agenda social que dificultava o desenvolvimento das grandes empresas, e desconsiderava por completo o que estava acontecendo no principal parceiro comercial da Coreia, que é a China”.

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