Sanções contra Rússia estão "atrasadas", diz presidente da Câmara do EUA
Presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o líder republicano Paul Ryan, disse que as sanções contra a Rússia adotadas pelo presidente Barack Obama estavam "atrasadas"; segundo ele, as sanções são "uma maneira apropriada de terminar oito anos de falhas na política com a Rússia e serve como exemplo principal da ineficiência da administração da política externa que deixou a América mais fraca nos olhos do mundo. A Rússia não compartilha os interesses dos Estados Unidos, e, de fato, tem buscado enfraquecê-los", disse
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Xinhua - O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o líder republicano Paul Ryan, disse na quinta-feira (29) que as sanções contra a Rússia adotadas recentemente pelos EUA estavam "atrasadas". As informações são da agência de notícias chinesa Xinhua.
As declarações foram feitas depois que o presidente Barack Obama, revelou uma sanção destinada a entidades e indivíduos russos, incluindo a expulsão de 35 diplomatas russos nos Estados Unidos.
Ryan disse que além de atrasada, a ação era "uma maneira apropriada de terminar oito anos de falhas na política com a Rússia e serve como exemplo principal da ineficiência da administração da política externa que deixou a América mais fraca nos olhos do mundo. A Rússia não compartilha os interesses dos Estados Unidos, e, de fato, tem buscado enfraquecê-los, semeando uma instabilidade perigosa em todo o mundo", enfatizou o republicano.
O Departamento de Segurança Interna e a Agência Federal de Investigação (FBI) dos EUA também divulgaram um relatório conjunto na quinta-feira acusando a Rússia de ser a responsável pelos ataques cibernéticos e vazamentos contra o Partido Democrata e a candidata Hillary Clinton durante as recentes eleições presidenciais .
Lindsey Graham, outro parlamentar republicano sênior, disse na quarta-feira que "as sanções bipartidárias... baterão duro na Rússia, particularmente em Putin como um indivíduo."
A retórica anti-Rússia entre a liderança republicana é um grande obstáculo para o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, reverter a política externa entre os EUA e Moscou, como o magnata sugeriu recentemente em tweets defendendo a Rússia.
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