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Secretário critica voos militares britânicos rumo às Malvinas

O secretário de Relações Institucionais do Centro de Ex-Combatentes das Ilhas Malvinas (CECIM) de La Plata, Ernesto Alonso, reiterou a preocupação da chancelaria argentina com voos militares realizados pela Real Força Aérea britânica entre aeroportos brasileiros e as Malvinas durante 2016; "Isso tem que ver com as mudanças de política tanto na Argentina com [Mauricio] Macri, como com [Michel] Temer no Brasil, onde se optou por um alinhamento favorável aos interesses de potências extracontinentais, neste caso, a Grã-Bretanha, e também com os EUA", afirmou Ernesto Alonso

O secretário de Relações Institucionais do Centro de Ex-Combatentes das Ilhas Malvinas (CECIM) de La Plata, Ernesto Alonso, reiterou a preocupação da chancelaria argentina com voos militares realizados pela Real Força Aérea britânica entre aeroportos brasileiros e as Malvinas durante 2016; "Isso tem que ver com as mudanças de política tanto na Argentina com [Mauricio] Macri, como com [Michel] Temer no Brasil, onde se optou por um alinhamento favorável aos interesses de potências extracontinentais, neste caso, a Grã-Bretanha, e também com os EUA", afirmou Ernesto Alonso (Foto: Aquiles Lins)
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Da Agência Sputnik Brasil - Após a preocupação demonstrada pela chancelaria argentina com os voos militares realizados pela Real Força Aérea britânica entre aeroportos brasileiros e as Malvinas durante 2016, a Sputnik Mundo falou com Ernesto Alonso, secretário de Relações Institucionais do Centro de Ex-Combatentes das Ilhas Malvinas (CECIM) de La Plata.

"Conforme os acordos entre os países da América Latina, nenhuma aeronave britânica de uso militar com rumo às Malvinas, pode pousar na região. Desconfiamos da versão com a qual eles [brasileiros] querem justificar esses pousos com algum tipo de avaria, já que se há uma sistematização nos últimos tempos", disse Alonso.

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A Direção Nacional de Controle de Tráfego Aéreo da Argentina informou a chancelaria do país que, durante 2016, foram detectados, pelo menos, seis voos de aeronaves que partiram de aeroportos brasileiros e aterrissaram na base militar de Monte Agradable, nas Malvinas.

"Isso tem que ver com as mudanças de política tanto na Argentina com [Mauricio] Macri, como com [Michel] Temer no Brasil, onde se optou por um alinhamento favorável aos interesses de potências extracontinentais, neste caso, a Grã-Bretanha, e também com os EUA", afirmou Ernesto Alonso.

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Além disso, o veterano mencionou o acordo assinado pela ministra argentina de Relações Exteriores, Susana Malcorra, e o vice-chanceler britânico Alan Duncan em 13 de setembro de 2016, onde se analisou a possibilidade de estabelecer voos diretos entre Malvinas e terceiros países, com escala em território argentino, assim como a eliminação de obstáculos para o desenvolvimento econômico das Ilhas Malvinas, "violando a Constituição nacional".

"Há uma reviravolta de 180 graus, com o que havia sido construído nos últimos anos em relação à disputa e à discussão de Malvinas e os territórios ocupados desde 1833, onde se havia chegado a um apoio global à soberania argentina", disse Alonso.

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Para Alonso, a militarização constante do Atlântico Sul produz riscos que são uma "ameaça para a região".

"É muito irregular que apareçam estes voos que de forma clandestina usam o Brasil como ponto de apoio. Infelizmente, as Malvinas hoje em dia são o território mais militarizado do mundo, onde há 3.000 civis e cerca de 1.500 militares vivendo nas ilhas", concluiu Ernesto Alonso seu comentário para a Sputnik Mundo.

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