Secretário de Estado dos EUA ataca a China e defende golpe militar na Venezuela
O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, sugeriu nesta quinta-feira (1º) a possibilidade de um golpe militar na Venezuela, ao lançar a estratégia do governo de Donald Trump para a região; ele afirmou que o "mais fácil" seria se o ditador Nicolás Maduro deixasse o poder e previu que haverá uma "mudança" na Venezuela; "Na história da Venezuela e dos países sul-americanos, às vezes os militares são o agente da mudança quando as coisas estão tão ruins e a liderança não serve ao povo", discursou

247 - Antes de iniciar sua visita à América Latina, o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, sugeriu nesta quinta-feira (1º) a possibilidade de um golpe militar na Venezuela, ao lançar a estratégia do governo de Donald Trump para a região.
O chefe da diplomacia americana afirmou que, embora os EUA não estivessem estimulando uma "mudança de regime" no país, o "mais fácil" seria se o ditador Nicolás Maduro deixasse o poder. Previu que haverá uma "mudança" na Venezuela e disse que os EUA desejam que ela seja pacífica.
"Na história da Venezuela e dos países sul-americanos, às vezes os militares são o agente da mudança quando as coisas estão tão ruins e a liderança não serve ao povo", discursou na Universidade do Texas em Austin, aludindo aos golpes de Estado que ocorreram na região na segunda metade do século 20.
Tillerson também atacou a crescente influência da China e da Rússia na região, advertindo os países latinos sobre o aumento de sua dependência.
Confira abaixo uma reportagem da Sputnik Brasil sobre o assunto:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEO secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, mostrou-se preocupado com a crescente influência da Rússia e China na América Latina, advertindo os países da região do aumento de sua dependência.
Na quinta-feira (1), o secretário de Estado dos EUA deu início à viagem semanal pela América Latina.
"A crescente presença russa na região também causa preocupação, ela continua vendendo armas e equipamentos militares aos regimes inamistosos, que não respeitam valores democráticos como nós. A nossa região deve resistir às forças distantes, que possuem outros valores", declarou Tillerson na Universidade do Texas em Austin.
Ele sublinhou que Washington, em comparação com a Rússia e China, não busca "vantagem imediata", mas quer uma parceria mutualmente vantajosa para a prosperidade do hemisfério ocidental.
Além do mais, Tillerson notou que a China vem propondo para a América Latina "um caminho de desenvolvimento atraente" em troca de bens governamentais, causando, assim, dependência forte a Pequim, dano ao setor de manufatura destes países, redução salarial e aumento da taxa de desemprego. "Na realidade, eles [a China] propõem uma vantagem a curto prazo em troca da dependência a longo prazo", esclareceu o secretário de Estado.
"A América Latina não precisa de novas forças imperiais, que estão buscando apenas lucrar", disse ele.
Planeja-se que de 1º a 7 de fevereiro o secretário de Estado visite o México, Argentina, Peru, Colômbia e Jamaica.
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