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Secretário-geral da OEA 'pagará por todos os danos' à América Latina, diz Delcy Rodríguez

Vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, criticou o secretário da OEA, Luis Almagro, por apoiar o golpe que resultou na destituição de Evo Morales como presidente da Bolívia, em 2019. Neste domingo, Luis Arce, do partido de Morales, foi eleito presidente do país

Delcy Rodríguez e Luis Almagro (Foto: Reuters)
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Sputnik - A vice-presidente da Venezuela criticou Luis Almagro, que chefia a Organização dos Estados Americanos, em referência aos eventos que levaram à queda de Evo Morales como presidente da Bolívia em 2019.

A vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, disse que o secretário da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, tem sangue de cidadãos bolivianos nas mãos após protestos em 2019 por uma suposta fraude eleitoral relatada pela organização, que levou ao golpe de Estado contra Evo Morales.

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"Chegará a hora em que você pagará por todos os danos que causou ao povo de nossa América Latina e Caribe com seu servilismo cipaio (soldados indianos que serviam nas Forças Armadas britânicas) e genuflexão (ficar de joelhos) a Washington! Há sangue do povo boliviano em suas mãos, o mesmo povo que emergiu hoje para defender a paz e a democracia!", escreveu Delcy Rodríguez. 

A vice-presidente respondeu desta forma a uma mensagem publicada por Almagro na qual ele parabenizou os recém-eleitos presidente e vice-presidente da Bolívia no domingo (18), de acordo com as projeções.

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"O povo da Bolívia se expressou nas urnas. Parabenizamos Luis Arce e David Choquehuanca, desejando sucesso em seus esforços futuros. Estou certo de que a partir da democracia eles saberão como forjar um futuro brilhante para seu país. Um reconhecimento para o povo boliviano", diz Almagro na postagem.

Almagro é acusado de ser o protagonista da crise que deu fim à presidência de Evo Morales (2006-2019). A OEA denunciou irregularidades nas eleições bolivianas de outubro de 2019, nas quais Morales foi reeleito. Almagro pediu que as eleições fossem anuladas para que novas fossem realizadas. Após o relatório da OEA, Morales renunciou ao cargo de presidente em novembro de 2019, e em sequência se instalou uma crise política que se prorrogou até as novas eleições.

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