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Sem acordo, governo dos EUA deve enfrentar paralisação parcial até depois do Natal

Sem nenhum acordo à vista em um projeto de lei para financiar o governo, o líder republicano do Senado, Mitch McConnell, enviou senadores de volta para casa até quinta-feira; embora ele tenha dito que ligaria de volta caso um acordo fosse fechado, a decisão praticamente garante que a paralisação parcial do governo deve durar ao menos até essa data

Sem acordo, governo dos EUA deve enfrentar paralisação parcial até depois do Natal (Foto: Joshua Roberts/Reuters)
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Reuters - Os EUA devem fatalmente enfrentar uma paralisação parcial do governo durante o feriado de Natal, depois que o Senado terminou o sábado sem resolver o impasse a respeito do pedido do presidente Donald Trump por mais recursos para a construção de um muro na divisa com o México.

Sem nenhum acordo à vista em um projeto de lei para financiar o governo, o líder republicano do Senado, Mitch McConnell, enviou senadores de volta para casa até quinta-feira. Embora ele tenha dito que ligaria de volta caso um acordo fosse fechado, a decisão praticamente garante que a paralisação parcial do governo deve durar ao menos até essa data.

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Os congressistas deixarão Washington com Trump e os democratas do Senado ainda mais entrincheirados em suas posições do que nunca.

O financiamento para cerca de um quarto das agências e programas do governo federal - incluindo os departamentos de Segurança Interna, Justiça e Agricultura - expirou à meia-noite e não será renovado até que um acordo seja fechado.

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Parques federais devem fechar e mais de 400.000 funcionários federais “essenciais” de agências do governo trabalharão sem remuneração até que a disputa seja resolvida. Outros 380.000 estarão “de folga”, o que significa que serão colocados em licença temporária.

Forças policiais, patrulhamento de fronteiras, entregas de correspondência e operações aeroportuárias continuarão funcionando.

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A paralisação encerra uma semana turbulenta para o presidente, com o secretário de Defesa James Mattis renunciando em protesto contra a repentina decisão de Trump de retirar as tropas norte-americanas da Síria. A retirada planejada foi amplamente criticada, mesmo pelos seniores republicanos no Congresso.

A turbulência política aumentou os temores sobre a economia que têm afligido investidores, ajudando a alimentar pesadas perdas no mercado de ações na sexta-feira.

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Essa mais nova disfunção em Washington não é um bom presságio para a cooperação entre partidos no ano que vem, quando os democratas terão maior controle ao assumir a maior parte dos assentos da Câmara dos Deputados em janeiro.

Trump adiou planos de passar o Natal em seu resort em Mar-a-Lago, na Flórida, por causa da paralisação, de acordo com a Casa Branca. A primeira-dama Melania Trump, que já está na Flórida, deve voltar a Washington para passar o Natal com o marido.

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Em um telefonema com repórteres, um funcionário do alto escalão do governo Trump disse que o presidente ainda está pressionando por 5 bilhões de dólares para um muro ou uma barreira ao longo de toda a fronteira com o México e outras melhorias de segurança.

A construção de um muro para impedir que imigrantes entrem ilegalmente nos Estados Unidos foi um ponto central da campanha presidencial de Trump, mas os democratas se opõem veementemente e rejeitaram seu pedido de financiamento para viabilizar o projeto.

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Após uma reunião na Casa Branca com vários congressistas republicanos, Trump tuitou novamente sobre a necessidade de segurança na fronteira para afastar “a crise de atividade ilegal”.

Embora a promessa de construir um muro de fronteira tenha sido um elemento chave da campanha de Trump em 2016, ela não é uma prioridade para a maioria dos norte-americanos.

De acordo com uma pesquisa da Reuters/Ipsos no final de novembro, apenas 31 por dos entrevistados disseram que a melhoria da segurança nas fronteiras deve estar entre as três principais prioridades do Congresso.

Isso mostra que Trump está assumindo um risco político ao apostar em uma paralisação para impor seu ponto de vista, já que os democratas estão se preparando para as eleições primárias presidenciais de 2020 e procurando por questões com as quais possam tirar vantagem.

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