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Sem Chávez, Paraguai pode aceitar Venezuela no Mercosul

Presidente paraguaio, Federico Franco sinalizou pela primeira vez que pode acatar decisão de outros países do bloco; segundo ele, com a morte de Hugo Chávez, há uma nova realidade a ser debatida no bloco regional; "Vamos escutar as propostas que possam surgir", disse

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Vitor Sion _Opera Mundi - O presidente do Paraguai, Federico Franco, sinalizou pela primeira vez, nesta sexta-feira (08/03), que poderá aceitar o ingresso da Venezuela no Mercosul. Segundo Franco, com a morte de Hugo Chávez, há uma nova realidade a ser debatida no bloco regional.

"Vamos escutar as propostas que possam surgir", afirmou o presidente paraguaio, que, na terça-feira (05/03), havia emitido um comunicado com "as mais sentidas condolências" ao povo venezuelano. "Esperamos trabalhar com o novo governo venezuelano de forma absolutamente profissional, responsável, sem ingerências nos assuntos internos de outros países."

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A Venezuela se tornou membro pleno do Mercosul em julho de 2012, pouco mais de um mês depois que o Paraguai foi suspenso do bloco, em decorrência da destituição do presidente Fernando Lugo. Até então, a entrada da Venezuela dependia apenas da aprovação do Congresso paraguaio, o que deixou de ser necessário com a suspensão do país.

O governo paraguaio, no entanto, não aceitou essa decisão, tomada por Brasil, Argentina e Uruguai, e insistia que seu Congresso ainda deveria ser consultado. Apesar da inclusão da Venezuela ser definitiva, o Paraguai poderia optar por deixar o bloco, caso discordasse da incorporação do novo sócio.

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Ainda que a declaração de Franco mostre que o país poderá flexibilizar sua reivindicação, há setores econômicos que defendem a saída do Mercosul. Questionado sobre isso nesta sexta-feira, o mandatário falou que o tema "será visto daqui a pouco".

Na véspera do golpe de Estado contra Lugo, um grupo de chanceleres sul-americanos foi enviado para Assunção com o objetivo de tentar, ao menos, aumentar o prazo de defesa do presidente em seu julgamento político. A iniciativa não deu certo e o governo de Franco fez duras críticas à postura de Nicolás Maduro, então chanceler e atual presidente interino da Venezuela.

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Maduro chegou a ser classificado como "persona non grata" no país devido à acusação de que teria tentado mobilizar o Exército paraguaio em favor de Lugo.

As relações do Paraguai com seus vizinhos e sua permanência no Mercosul estão entre os temas centrais das eleições presidenciais do país, que serão realizadas em 21 de abril. O colorado Horacio Cartes é o favorito para vencer o pleito.

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