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Síria anuncia eleições presidenciais: 3 de junho

A Síria fará eleições presidenciais em 3 de junho, disse o porta-voz do Parlamento nesta segunda-feira, estabelecendo uma data para o pleito que deve levar ao terceiro mandato do presidente Bashar al-Assad, dias depois de ele ter dito que suas forças estão vencendo a guerra civil no país

Syria's president Bashar al-Assad gestures during an interview with French daily Le Figaro in Damascus in this handout distributed by Syria's national news agency SANA on September 2, 2013. REUTERS/SANA/Handout (SYRIA - Tags: CONFLICT CIVIL UNREST POLITI (Foto: Leonardo Attuch)
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BEIRUTE, 21 Abr (Reuters) - A Síria fará eleições presidenciais em 3 de junho, disse o porta-voz do Parlamento nesta segunda-feira, estabelecendo uma data para o pleito que deve levar ao terceiro mandato do presidente Bashar al-Assad, dias depois de ele ter dito que suas forças estão vencendo a guerra civil no país.

Países ocidentais e do Golfo Árabe que apoiam oponentes de Assad têm classificado os planos de eleições como uma "paródia de democracia" e disseram que isso destruiria esforços para negociar um acordo de paz.

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Monzer Akbik, do grupo de oposição Coalizão Nacional apoiado pelo Ocidente, disse à Reuters que a eleição foi um sinal de que Assad não estava disposto a procurar uma solução política para o conflito.

"Este é um estado de separação da realidade, um estado de negação. Ele não tem qualquer legitimidade antes desta eleição teatral e não terá depois", disse Akbik.

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A União Europeia reiterou a sua posição contra a realização de uma eleição agora. Ela disse que tal processo "realizado no meio do conflito, apenas em áreas controladas pelo regime e com milhões de sírios deslocados de suas casas, seria uma paródia da democracia, não têm credibilidade alguma, e mina os esforços para alcançar uma solução política".

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse : "Tais eleições são incompatíveis com a letra e o espírito do comunicado de Genebra", referindo-se a um acordo de junho de 2012 sobre busca de uma transição política na Síria.

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A porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Jen Psaki, disse: "O regime sírio sob o Assad nunca realizou uma eleição crível, livre e justa e tomou medidas legais e administrativas para garantir que esta votação não será justa".

Os três anos de rebelião contra Assad já mataram mais de 150 mil pessoas, obrigaram milhões de pessoas a fugir de suas casas e levaram o governo a perder o controle sobre faixas de território.

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Assad não disse se iria participar da eleição, mas seus aliados do movimento xiita Hezbollah na Rússia e no Líbano disseram que ele vai participar e vencer.

Anunciando a eleição na emissora estatal, o porta-voz do Parlamento Mohamed Jihad al-Laham disse que os pedidos de candidatura serão aceitos até 1º de maio. A eleição para sírios que vivem no exterior ocorrerá nas embaixadas do país em 28 de maio, disse.

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Assad disse em meados de abril que o conflito atingiu um "ponto de virada" devido às vitórias de suas forças militares contra os rebeldes, disse a mídia estatal.

(Por Alexander Dziadosz)

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