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Síria: França defende uso da força em caso de armas químicas

ONU pede cautela. Não há até o momento nenhuma confirmação oficial de ataque com gás sarin na periferia de Damasco, mas país de François Hollande já estuda envio de tropas. No início do ano, ele iniciou uma intervenção no Mali, inicialmente sem o apoio da comunidade europeia

ONU pede cautela. Não há até o momento nenhuma confirmação oficial de ataque com gás sarin na periferia de Damasco, mas país de François Hollande já estuda envio de tropas. No início do ano, ele iniciou uma intervenção no Mali, inicialmente sem o apoio da comunidade europeia (Foto: Roberta Namour)
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Opera Mundi - O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) encerrou sem consenso a reunião de emergência convocada ontem (21/08) para discutir o possível ataque com armas químicas na Síria. A França, se antecipando ao debate, defendeu ontem (22) o uso da força para resolver o conflito caso sejam comprovadas as denúncias de que o governo de Bashar al-Assad realizou um ataque com gás sarin na periferia de Damasco.

"Teria de haver uma reação com força na Síria por parte da comunidade internacional, mas ainda há dúvida sobre o envio de tropas ao terreno", disse o ministro das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius, em entrevista à mídia local.

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A ONU, no entanto, pede para que a comunidade internacional tenha cuidado ao analisar a situação. O alerta da oposição síria sobre utilização de armas químicas foi feita no mesmo dia que a comissão de Direitos Humanos da ONU visitava o país. Mesmo com parte da imprensa internacional reproduzindo maciçamente imagens de crianças e adultos sufocados por um suposto ataque, não há até o momento nenhuma confirmação oficial – técnica e científica - do incidente; o governo também nega a utilização do gás sarin.

“Posso dizer que há grande preocupação entre os membros em relação às denúncias um sentimento generalizado de que é preciso esclarecer o que ocorreu”, disse a representante argentina e atual presidente em funções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, María Cristina Perceval, depois de quase três horas de reunião.

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Segundo informações da imprensa europeia, o chefe do Estado-Maior norte-americano, general Martin Dempsey, descartou a possibilidade de intervenção militar na Síria. Segundo ele, a medida não faz parte dos interesses dos Estados Unidos. O general Dempsey justificou que a oposição síria não apoia os interesses norte-americanos.

Em correspondência destinada ao deputado democrata Eliot Engel, Dempsey referiu-se à militarização da oposição síria e ao peso dos grupos armados extremistas. "Considero que o campo que escolhemos (apoiar) deve estar preparado para promover os nossos interesses”, disse o general. Segundo ele, os Estados Unidos podem destruir a aviação síria. “Isso não seria decisivo no terreno militar e nos envolveria no conflito", acrescentou.

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Na semana passada, Dempsey visitou Israel e a Jordânia, países que fazem fronteira com a Síria. Para ele, uma intervenção militar norte-americana geraria impactos nos aliados e parceiros “menos seguros". Desde o início do conflito, em março de 2011, os Estados Unidos fornecem ajuda não militar à oposição e apoio humanitário à população civil.

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