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Sob pressão de sindicatos, Macri suaviza reforma trabalhista

Governo do presidente argentino Mauricio Macri está suavizando e adiando uma planejada reforma trabalhista devido à pressão de líderes sindicais e a um protesto violento provocado pelas mudanças nas leis previdenciárias no final do ano passado;  medidas serão divididas em dois ou três projetos de lei, assim que o governo tenha negociado com os peronistas da oposição e com líderes sindicais influentes; Macri tem ameaçado cortar o financiamento de alguns sindicatos e auditar parte de suas finanças como meio para conseguir aprovar projetos de interesse do seu governo

Mauricio Macri (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - O governo da Argentina está suavizando e adiando uma planejada reforma trabalhista devido à pressão de líderes sindicais e a um protesto violento provocado pelas mudanças nas leis previdenciárias no final do ano passado.

As medidas serão divididas em dois ou três projetos de lei a serem enviados ao Congresso a partir de março, assim que o governo tenha negociado com os peronistas da oposição e com líderes sindicais influentes, disseram duas autoridades do governo.

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O presidente argentino, Mauricio Macri, tinha prometido alterações mais drásticas e imediatas nas leis trabalhistas do país, amplamente vistas como algumas das mais custosas para empresas da América Latina, depois que sua coalizão pró-mercado se saiu surpreendentemente bem nas eleições de meio de mandato de outubro.

Mas ele ainda não tem uma maioria parlamentar e reagiu cautelosamente à hostilidade recente dos sindicatos. Agora o governo pretende fracionar a reforma trabalhista, um dos principais fatores que vêm freando o investimento na terceira maior economia latino-americana.

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"Existem alguns sindicatos que estão trabalhando e que entenderam que temos que ganhar produtividade e competitividade", disse Macri à Reuters em uma entrevista concedida na semana passada em Davos, na Suíça, citando os trabalhadores de uma província produtora de xisto como exemplo.

"E há outros que não entendem que houve uma mudança e que os cidadãos exigem cooperação deles."

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Os sindicatos de maneira geral vêm apoiando algumas das medidas de Macri desde que ele tomou posse no final de 2015, mas o relacionamento se deteriorou nos últimos meses.

O governo Macri tem ameaçado cortar o financiamento de alguns sindicatos e auditar parte de suas finanças. O Judiciário acusou e até prendeu alguns líderes sindicais importantes acusados de corrupção.

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Os sindicatos, por sua vez, acusam Macri, originário de uma das famílias mais ricas da Argentina, de perseguir os trabalhadores em um país no qual o apoio aos direitos trabalhistas é historicamente forte.

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