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Sociólogo francês diz que Bolsonaro não tem programa nem força política

O sociólogo francês Alain Touraine, de 93 anos, apresenta em entrevista longa reflexão sobre os problemas do mundo contemporâneo e fala sobre o Brasil. Ele considera que o sistema político ocidental está desmoronando. Sobre a geopolítica, diz que duas superpotências se batem pela dominação do mundo: China e EUA. E prevê: "Quem vai ganhar essa batalha são os chineses". Tourraine acompanha o desenrolar da situação política brasileira e diz sobre o presidente de extrema-direita: "Bolsonaro é um fenômeno, mas ele mesmo não tem nenhuma força política, nem nenhuma intenção, nenhum programa de governo"

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247 - O sociólogo francês Alain Touraine, de 93 anos, apresenta em entrevista longa reflexão sobre os problemas do mundo contemporâneo e fala sobre o Brasil. Ele considera que o sistema político ocidental está desmoronando. Sobre a geopolítica, opina que duas superpotências se batem pela dominação do mundo. Por enquanto são duas, a China e os EUA. E prevê: "Quem vai ganhar essa batalha são os chineses". Tourraine acompanha o desenrolar da situação política brasileira. Sobre a eleição de Bolsonaro diz: "Bolsonaro é um fenômeno, mas ele mesmo não tem nenhuma força política, nem nenhuma intenção, nenhum programa de governo".

Para Touraine, "Bolsonaro é um 'evangélico', antipopular, fundamentalmente da classe média, que tem medo das classes populares".

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O sociólogo francês analisa que a prisão e a inelegibilidade de Lula significam que "as forças do país estavam exaustas com o populismo que teve a vantagem de incluir 20 milhões de pessoas. Quando Bolsonaro diz que os sem-terra são criminosos e que têm de ir para a prisão, isso é um sinal de que a base política e econômica dessa redistribuição massiva não agrada às classes médias. Essa gente se contenta com Bolsonaro e, se houver uma resistência, fará vir os militares. Bolsonaro, na verdade, ocupa uma cadeira vazia. Ele, aliás, não tem quase nenhuma atividade".

Perguntado sobre a decisão de Bolsonaro de "comemorar" ou "rememorar" o golpe de 64, interpreta: "Estava dizendo: 'Se eu não conseguir governar, chamarei os militares'. Claro!".

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Leia a íntegra no jornal Valor Econômico

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