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Soldado é absolvido de ajuda ao inimigo, mas será preso

Bradley Manning foi condenado por 19 outras acusações relacionadas ao vazamento de informações para o Wikileaks - incluindo vídeos de campos de batalha e documentos diplomáticos. Ele pode pegar 136 anos de detenção em uma prisão militar

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Por Medina Roshan
Reuters - Uma juíza militar dos EUA inocentou na terça-feira o soldado Bradley Manning da acusação de ajudar o inimigo, mas o réu foi condenado por 19 outras acusações relacionadas ao vazamento de informações para o Wikileaks, e por isso deve passar muitos anos preso.

Ao fornecer milhares de documentos - incluindo vídeos de campos de batalha e documentos diplomáticos -, Manning, de 25 anos, realizou o maior vazamento de informações sigilosas na história dos EUA, num fato que deu grande visibilidade ao WikiLeaks, organização que combate o sigilo governamental. O veredicto da terça-feira pode desestimular outras pessoas de colaborarem com o WikiLeaks.

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Partidários de Manning ficaram contentes pela absolvição na acusação mais séria, mas o WikiLeaks disse que a condenação pelas outras acusações representa um "precedente muito sério".

Manning trabalhava como analista de inteligência de baixo escalão, em Bagdá, quando foi identificado como autor do vazamento e preso, há três anos. Ele pode ser condenado a 136 anos de detenção em uma prisão militar.

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O governo dos EUA queria que ele fosse condenado à prisão perpétua sem direito a sursis, o que ocorreria se ele fosse condenado por ajudar o inimigo.

Ativistas dizem que Manning prestou um serviço relevante ao ajudar a revelar as práticas obscuras dos militares dos EUA no Iraque e Afeganistão.

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"O veredicto é certamente assustador para o jornalismo investigativo, para pessoas que poderiam encontrar informações que acreditem que deveria ser parte do discurso público", disse Michael Bochenek, diretor de direito e políticas da Anistia Internacional. "A mensagem é de que o governo irá atrás de você."

Os promotores militares argumentaram que Manning violou a segurança nacional ao entregar ao WikiLeaks documentos como o vídeo, gravado em 2007, que mostrava um ataque de um helicóptero Apache que matou 12 pessoas em Bagdá, incluindo dois funcionários da Reuters. As revelações foram feitas em 2009 e 2010.

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Manning demostrou pouca reação durante a audiência, que durou apenas cerca de cinco minutos. Cerca de 30 simpatizantes de Manning estavam em frente ao quartel Fort Meade, onde foi realizada a corte marcial.

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