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Soros diz que União Europeia pode ter o mesmo fim da União Soviética

"A maioria adormecida pró-Europa" deve "acordar" antes que a União Europeia (UE) siga o caminho da União Soviética, alertou o bilionário George Soros, acrescentando que os partidos políticos da Europa devem priorizar os interesses do bloco; os partidos políticos pró-UE devem obter apoio antes das eleições cruciais do Parlamento Europeu em maio, escreveu o influente e controverso empresário húngaro-americano em artigo publicado pelo site Project Syndicate

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247, com Sputnik - "A maioria adormecida pró-Europa" deve "acordar" antes que a União Europeia (UE) siga o caminho da União Soviética, alertou o bilionário George Soros, acrescentando que os partidos políticos da Europa devem priorizar os interesses do bloco.

Os partidos políticos pró-UE devem obter apoio antes das eleições cruciais do Parlamento Europeu em maio, escreveu o influente e controverso empresário húngaro-americano em artigo publicado pelo site Project Syndicate.

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O bloco está "sonambulando no esquecimento" e poderá em breve encontrar o mesmo fim que a União Soviética, profetizou Soros. Para evitar a catástrofe, argumentou, os partidos políticos de mentalidade correta devem resistir ao fascínio do ceticismo da UE em todo o continente e "colocar os interesses da Europa à frente dos seus".

Ele criticou ainda a coalizão governista da Alemanha por não ser propriamente pró-UE, diante do medo de perder votos para os direitistas da Alternativa para a Alemanha (AfD), enquanto elogiou os Verdes alemães por ser "o único partido consistentemente pró-europeu no país".

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Franco oponente do Brexit, Soros sugeriu que não era tarde demais para o Reino Unido realizar outro referendo, "ou, melhor ainda, por revogar a notificação do Artigo 50 da Grã-Bretanha" — defesa que parece colidir com a autodeclarada afinidade de Soros pela democracia.

No Reino Unido, o bilionário foi duramente criticado por ter pago 800 mil libras esterlinas (US$ 1.062.000) a campanhas pró-UE, incluindo 400.000 libras ao Best for Britain (Melhor para Grã-Bretanha), um grupo de campanha que esteve na vanguarda do ativismo anti-Brexit.

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Sobre o tema da Itália, Soros repreendeu a UE por "impor rigorosamente" um acordo "que injustamente sobrecarrega países como a Itália, onde os migrantes entram pela primeira vez na UE". Como resultado, o afluxo maciço de migrantes para a Europa transformou a outrora pró-UE Itália em um bastião do populismo, Soros lamentou.

Curiosamente, ele deixou de mencionar que é um dos principais defensores da política de migrantes de portas abertas da UE — uma política que é diretamente responsável pela inundação da Itália por requerentes de asilo.

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Dirigindo-se ao seu arqui-inimigo — o governo húngaro do primeiro-ministro Viktor Orban — o empresário bilionário disse que as alianças transeuropeias devem mostrar mais força e não ser "ditadas pelo interesse próprio dos líderes partidários".

Ele argumentou que o Partido Popular Europeu (PPE) é "o pior infrator" a esse respeito, porque continua concedendo a filiação ao partido Fidesz, de Orban, supostamente "para preservar sua maioria e controlar a alocação de empregos de alto nível na UE".

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Soros tem sido repetidamente acusado por Orban de usar sua riqueza para impulsionar políticas pró-migrantes na Hungria conservadora e anti-imigração e em grande parte do mundo ocidental.

"Soros antagonizou não só a nós, mas também a Inglaterra, o presidente [dos EUA Donald] Trump e Israel também", disse Orban em fevereiro. "Em todo lugar ele quer que a migração seja aceita. Não vai funcionar. Nós não estamos sozinhos e vamos lutar juntos […] e vamos conseguir".

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A Hungria chegou a aprovar uma lei intitulada Stop Soros (Pare Soros), que visa punir aqueles que prestam assistência a imigrantes que tentam entrar ilegalmente no país da Europa central.

Se os líderes políticos da Europa falharem em erradicar o surgimento de partidos políticos populistas dentro do bloco, "o sonho de uma Europa unida poderia se tornar o pesadelo do século 21", escreveu Soros ao final do seu texto.

Soros não explica, porém, por que ele acredita que a vontade democrática dos europeus representa uma ameaça assustadora à sua grande visão de uma Europa "unida".

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