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Suprema Corte dos EUA aumenta acesso a armas

A decisão, com os juízes conservadores na maioria e os juízes progressistas em discordância, derrubou os limites estabelecidos pelo Estado de Nova York sobre o porte de armas

Prédio da Suprema Corte dos Estados Unidos em Washington (Foto: REUTERS/Will Dunham)
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Por Andrew Chung e Lawrence Hurley

WASHINGTON (Reuters) - A Suprema Corte dos Estados Unidos declarou nesta quinta-feira pela primeira vez que a Constituição norte-americana protege o direito individual de porte de arma em público para a defesa pessoal, oferecendo uma vitória histórica para os defensores do acesso aos armamentos em um país profundamente dividido sobre a questão da violência causada por armas de fogo.

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A decisão, pelo placar dividido de 6 a 3, com os juízes conservadores na maioria e os juízes progressistas em discordância, derrubou os limites estabelecidos pelo Estado de Nova York sobre o porte de armas ocultas fora de casa. A corte concluiu que a lei, aprovada em 1913, viola o direito de uma pessoa de "manter e portar armas" de acordo com a Segunda Emenda da Constituição dos Estados Unidos.

A decisão, de autoria do juiz Clarence Thomas, declara que a Constituição protege "o direito de um indivíduo de portar uma arma de fogo para autodefesa fora de casa".

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Thomas acrescenta: "Não sabemos de nenhum outro direito constitucional que possa ser exercido por um indivíduo apenas após demonstrar a autoridades do governo a existência de uma necessidade especial".

A decisão pode derrubar restrições similares em outros Estados norte-americanos e afetar outros tipos de restrições estaduais e locais às armas de fogo no país.

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O direito às armas, prezado por muitos norte-americanos e prometido pelos fundadores do país no Século 18, é uma questão polêmica em uma nação com alta incidência de violência causada por armas de fogo, inclusive com diversos atentados em massa. O presidente norte-americano, Joe Biden, que classificou a violência por armas de fogo como uma vergonha nacional, criticou a decisão.

"Essa decisão contradiz tanto o bom senso quanto a Constituição, e deveria nos perturbar profundamente", disse Biden. "Na esteira dos horríveis ataques em Buffalo e Uvalde, assim como os atos diários de violência por armas que não chegam às manchetes, precisamos fazer mais como sociedade --não menos-- para proteger nossos compatriotas americanos."

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