Temas latino-americanos são destaque nos debates da Assembleia Geral da ONU
A começar pelos discursos de Bolsonaro e Trump, a América Latina ocupa lugar de destaque nos debates gerais da ONU



Prensa Latina - Depois de ocupar um lugar central nos discursos de vários presidentes, espera-se que as questões latino-americanas continuem a atrair atenção nesta quarta-feira (25) neste segundo dia do debate de alto nível da Assembléia Geral da ONU. Na véspera, Jair Bolsonaro e Donald Trump, lançaram fortes ataques contra nações da região como Venezuela e Cuba, apenas por terem um sistema político diferente.
Tais declarações foram rejeitadas por Caracas e Havana, e ambos os governos destacaram o uso de argumentos falsos para atacar essas duas nações.
A situação na Amazônia foi outra questão que suscitou polêmicas, e vários países criticaram a resposta do presidente brasileiro a essa crise.
Para Bolsonaro, os incêndios na Amazônia não são preocupantes, porque, na sua opinião, essa região 'não está sendo devastada ou consumida pelo fogo' e acusou a imprensa e outros países de superdimensionar os fatos.
Estão agendadas para esta quarta-feira as intervenções dos presidentes de Honduras, Juan Orlando Hernández, da Colômbia, Iván Duque, e da República Dominicana, Danilo Medina.
Enquanto os discursos dos líderes do Equador, Lenín Moreno, da Guatemala, Jimmy Morales, do Panamá, Laurentino Cortizo, e da Costa Rica, Carlos Alvarado, estão agendadas para o turno da tarde.
Na terça-feira, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, denunciou as manobras que buscam impedir a participação dos representantes do governo de Nicolás Maduro no debate de alto nível da Assembléia Geral.
Além disso, disse ele, alguns facilitam a presença de representantes do autonomeado presidente encarregado Juan Guaidó, que são credenciados em delegações de outros países.
O governo de Bolsonaro credenciou representantes de Guaidó em sua delegação.
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