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Temendo boicote, Biden já considera chamar Cuba para Cúpula das Américas

Washington se esforça para impedir que ausência de chefes de Estado possa ser potencialmente embaraçosa, situação que poderia prejudicar imagem do presidente dos EUA no continente

(Foto: Reuters)
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Sputnik Brasil - Autoridades do governo Biden estão considerando convidar um representante cubano para a Cúpula das Américas, sediada pelos Estados Unidos em junho deste ano.

O "medo" de um boicote generalizado à Cúpula das Américas é uma preocupação na Casa Branca, conforme informou a Reuters nesta sexta-feira (20).

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Washington se esforça para impedir que a ausência de chefes de Estado possa ser potencialmente embaraçosa, situação que poderia prejudicar a imagem do presidente dos EUA no continente.

Citando fontes, a publicação sustenta que o governo norte-americano, diante da pressão latina, discute convidar um representante cubano para a cúpula que acontece no próximo mês, em Los Angeles.

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Embora a discussão esteja em um estágio inicial, e nenhuma decisão tenha sido tomada, os assessores do presidente Joe Biden avaliam convidar alguns líderes que são desafetos do governo dos EUA.

As autoridades norte-americanas se recusaram a dizer quais países estavam na lista ou se os líderes de Cuba, Venezuela e Nicarágua seriam, de fato, excluídos.

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Um número crescente de líderes, incluindo o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador, ameaçou boicotar o encontro, a menos que todos os países da região possam participar.

López Obrador disse na semana passada que não iria se Cuba, Nicarágua e Venezuela não fossem convidados. Seu colega boliviano, o presidente Luis Arce, seguiu o exemplo.

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O presidente da Guatemala, Alejandro Giammattei, disse que não compareceria, um dia depois que os Estados Unidos criticaram a renomeação de um procurador-geral que vincula à corrupção.

O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, disse na quarta-feira (18) que seu governo "não estava interessado" em participar.

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A perspectiva para o presidente brasileiro Jair Bolsonaro é semelhante. Segundo informações da CNN, a diplomacia brasileira defende a ida de Bolsonaro ao evento, mas negocia com os americanos que uma eventual presença de Bolsonaro na Cúpula das Américas deva ter como contrapartida uma agenda bilateral dele com Biden.

O governo Biden sinalizou há semanas que poderia excluir os governos de Cuba, Nicarágua e o presidente venezuelano Nicolás Maduro, dizendo que eles não respeitavam a democracia.

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Mas, diante da reação dos países da América Latina e do Caribe, a Casa Branca adiou o envio de convites e se recusou a divulgar uma lista de participantes.

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