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Tentativa dos EUA de apreender petroleiro iraniano suspende sua liberação de Gibraltar

Os Estados Unidos solicitaram nesta quinta-feira (15) a apreensão de um petroleiro iraniano em Gibraltar, interrompendo no último minuto a liberação prevista e impedindo uma possível troca por petroleiros de bandeira britânica detidos pelo Irã

(Foto: Sputnik)
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Reuters - Os Estados Unidos solicitaram nesta quinta-feira (15) a apreensão de um petroleiro iraniano em Gibraltar, interrompendo no último minuto a liberação prevista e impedindo uma possível troca por petroleiros de bandeira britânica detidos pelo Irã. 

O petroleiro Grace 1 foi capturado pelos comandos da Royal Marine britânica na costa do território ultramarino britânico em 4 de julho.  Gibraltar disse que o petroleiro é suspeito de vender petróleo para a Síria, violando as sanções da União Européia. 

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Duas semanas depois, a Guarda Revolucionária do Irã apreendeu o naviio de bandeira britânica Stena Impero no Golfo Pérsico, em 19 de julho.  Esperava-se que Gibraltar liberasse o Grace 1 nesta quinta-feira, mas apenas algumas horas antes, o Departamento de Justiça dos EUA impediu com sua ação.   

O jornal "Gibraltar Chronicle", que foi o primeiro a relatar a notícia, disse que o presidente do tribunal, Anthony Dudley, deixou claro que, se não fosse pelo movimento norte-americano, "o navio teria navegado".  

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Enquanto a Grã-Bretanha e o Irã negam que planejam trocar os navios um pelo outro, há a sensação generalizada de que o navio de bandeira britânica só será libertado quando o mesmo ocorrer com o petroleiro iraniano.   

Os dois petroleiros confiscados - um em Gibraltar e outro no Irã - são vistos como peões no impasse entre o Irã e o Ocidente, com seu destino emaranhado nas diferenças diplomáticas entre as grandes potências da União Europeia e os Estados Unidos.  

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Países europeus, incluindo a Grã-Bretanha, discordaram veementemente da decisão de Washington no ano passado de abandonar o acordo internacional que garante o acesso do Irã ao comércio em troca de restrições ao seu programa nuclear.  

Washington impôs sanções ao Irã com o objetivo de interromper totalmente suas exportações de petróleo. Os países europeus suspenderam as sanções contra o Irã, mas ainda têm a proibição de vender petróleo para a Síria, em vigor desde 2011.  

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Gibraltar nega que tenha sido obrigado a deter o  Grace 1, que transportava até 2,1 milhões de barris de petróleo, mas várias fontes diplomáticas disseram que os Estados Unidos pediram ao Reino Unido para apreender a embarcação iraniana.  

A Grã-Bretanha, que insistiu que a política para o Irã não vai mudar com o novo primeiro-ministro Boris Johnson, que assumiu o poder no mês passado, indicou repetidamente que quer um acordo sobre o petroleiro.  

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O capitão e três oficiais do Grace 1 foram libertados da prisão.  Uma fonte em Gibraltar havia dito à Reuters antes da audiência judicial na quinta-feira que o Grace 1 provavelmente seria autorizado a sair, provocando especulações sobre uma possível troca de petroleiros com o Irã.  

A Grã-Bretanha anunciou planos de se unir a uma missão de segurança marítima liderada pelos EUA no Golfo.  

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O almirante Hossein Khanzadi, comandante da Marinha iraniana, repetiu a exigência do Irã de que as marinhas ocidentais deixem o Golfo, que, segundo o Irã, deve ser patrulhado apenas pelos países da região, informou a agência de notícias ISNA nesta quinta-feira.  "Os inimigos da região, os EUA, a Inglaterra e o regime sionista e seus aliados, devem saber que o tempo de desfilar, perambular e fazer um show hipócrita na região do Golfo Pérsico e no mar de Omã acabou", disse Khanzadi.   "Os inimigos devem deixar a região o mais rápido possível", afirmou.

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