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Todos que se relacionam com Cuba pagam um preço, diz cônsul

O embaixador Pedro Monzón, Cônsul Geral de Cuba em São Paulo, critica o bloqueio comercial imposto ao país pelos Estados Unidos em entrevista à TV 247; "Se não houvesse bloqueio, Cuba haveria um grande salto econômico em todos os terrenos"; Monzón é enfático ao defender que a ilha não abre mão de sua liberdade; "Não negociamos nossa dignidade"; assista

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247 - O embaixador Pedro Monzón, Cônsul Geral de Cuba sediado em São Paulo, comentou o bloqueio econômico e as sanções impostas a Cuba pelos Estados Unidos em entrevista concedida nesta semana à TV 247.

"O impacto tem sido enorme. Cuba era uma semi colônia dos Estados Unidos, um país humilhado, a imagem de Cuba era penosa. Depois da revolução isso mudou completamente, esse digamos que é o pecado da revolução cubana que, por fim chegou à independência de Cuba, deixamos de ser dependentes dos Estados Unidos, isso gerou conflitos muito sérios desde o início. Cuba se tornou em uma alternativa possível para a América Latina e os Estados Unidos, um país imperial, não podia admitir isso", contextualizou.

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"Fomos submetidos a um bloqueio cada vez mais profundo com o argumento de que não respeitamos os direitos humanos, de que não havia democracia em Cuba com o objetivo de atrapalhar, afetar e atiçar o povo cubano para que o povo se rebelasse e tombasse com o governo revolucionário. Algo similar com o que está se passando agora na Venezuela, Venezuela começando agora e nós já vamos completar 60 anos com essa terrível experiência", disse o cônsul.

Ele ressaltou que as sanções não prejudicaram apenas as relações entre Cuba e Estados Unidos, mas também com todo o mundo. "O bloqueio não foi só na relação entre Cuba e Estados Unidos, afetou a relação de Cuba com o mundo porque as leis do bloqueio perseguem não só a relação entre Estados Unidos e Cuba mas todas as relações de Cuba com o mundo. Os Estados Unidos são um país muito poderoso, tem controle os meios internacionais, tem controle do centro financeiro e qualquer movimento a favor de Cuba e qualquer vínculo feito com Cuba e o mundo é sancionado. Isso tem nos prejudicado muito. Todos que têm relações comerciais com Cuba têm que pagar um preço".

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Cuba tem um atraso econômico, declarou Monzón, fruto do bloqueio norte-americano. "Cuba perdeu milhões de dólares pelo bloqueio, se não houvesse bloqueio Cuba teria um grande salto econômico em todos os terrenos, o bloqueio coloca um limite ao desenvolvimento econômico de Cuba. Cuba está preparada para resistir, não vamos renunciar à independência nacional e nem à política de justiça social que caracterizam a revolução cubana".

O cônsul desabafou e defendeu enfaticamente a liberdade e a independência cubana. "É impossível derrotar a revolução cubana, vamos sofrer, passaremos um pouco mais de trabalho, mas estamos preparados para resistir todo o tempo que for necessário. Não negociamos nossa dignidade, não negociamos nossa independência".

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