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Três ativistas palestinos são mortos em operação israelense na Cisjordânia

O confronto aconteceu no primeiro dia do Ramadã, mês de jejum muçulmano

(Foto: Paulo Emílio)
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Da RFI - A escalada de violência verificada nos últimos dias em Israel e nos Territórios Palestinos ocupados ganhou mais um capítulo neste sábado (2). As forças israelenses mataram três integrantes do movimento palestino Jihad Islâmica durante uma operação no norte da Cisjordânia, na qual quatro soldados ficaram feridos. O confronto aconteceu no primeiro dia do Ramadã, mês de jejum muçulmano.

"As forças israelenses interceptaram uma célula terrorista que pretendia executar um ataque e tentaram parar o veículo no qual estavam três palestinos entre as cidades de Jenin e Tulkarem", afirmou a polícia israelense em um comunicado. Os palestinos abriram fogo e os militares israelenses responderam, completa o relato.

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O movimento armado Jihad Islâmica, baseado no território palestino de Gaza - que está sob bloqueio israelense -, confirmou as mortes de três combatentes. "Lamentamos as mortes de nossos três heróis combatentes", declarou o braço armado do grupo.

A Jihad Islâmica informou que duas vítimas eram de Jenin e a terceira de Tulkarem, território ocupado pelo exército israelense, desde 1967. "A política de assassinatos executada pelo inimigo na Cisjordânia e em Jerusalém ocupadas não representará a suposta segurança", afirmou o movimento palestino que governa Gaza

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Violência aumentou nos últimos dias em Israel e na Cisjordânia.

Na sexta-feira (1°), as forças israelenses mataram um palestino de 29 anos na cidade de Hebron (Cisjordânia), durante uma manifestação contra a colonização israelense nos Territórios Palestinos. O exército israelense afirmou que o “suspeito havia jogado um coquetel molotov" contra os soldados, que responderam com tiros.

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No mesmo dia, o Crescente Vermelho informou que atendeu 70 palestinos feridos em confrontos com o exército israelense na região de Nablus, no norte da Cisjordânia.

Na quinta-feira (31), dois palestinos morreram durante uma operação do exército israelense em Jenin com o objetivo de deter "suspeitos" vinculados a um ataque executado por um palestino na terça-feira (29) perto de Tel Aviv e que deixou cinco mortos. O agressor também foi morto.

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Desde 22 de março, 11 pessoas morreram em ataques anti-israelenses. Algumas dessas ações foram executadas por homens vinculados ao grupo extremista Estado Islâmico (EI).

O exército israelense mobilizou reforços na Cisjordânia e aumentou o número de detenções, incluindo membros da família do agressor palestino morto em Tel Aviv. "Continuaremos atuando por todos os meios possíveis para deter os ataques. É nossa missão", declarou, na sexta-feira, o comandante do Estado-Maior israelense, Aviv Kohavi, durante um deslocamento à Cisjordânia.

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No mesmo território, onde se reuniu na sexta-feira com vários comandantes militares, o ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, declarou que as forças do país prosseguirão com as "detenções e operações de defesa e ataque". "Vamos pegar aqueles que tentam prejudicar os cidadãos de Israel", acrescentou.

A Cisjordânia, ocupada por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, ocorrida em 1967, tem 475.000 colonos judeus que moram em comunidades consideradas ilegais pelo direito internacional.

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Mais de 2,8 milhões de palestinos também vivem neste território. O processo de paz entre Israel e os palestinos, a fim de encontrar uma solução para o conflito, está paralisado desde 2014. Durante a última década, convulsões no Oriente Médio, como a Primavera Árabe, a guerra na Síria, o surgimento do EI ou a questão nuclear iraniana, têm eclipsado a questão palestina.

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