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Trump acusa China de tentar interferir em eleições legislativas dos EUA; Pequim rechaça alegação

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou nesta quarta-feira (26) a China de tentar interferir nas eleições legislativas de 6 de novembro nos Estados Unidos, afirmando que Pequim não quer que o governista Partido Republicano tenha um bom resultado na eleição devido à sua posição em questões comerciais

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247, com Reuters - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou nesta quarta-feira (26) a China de tentar interferir nas eleições legislativas de 6 de novembro nos Estados Unidos, afirmando que Pequim não quer que o governista Partido Republicano tenha um bom resultado na eleição devido à sua posição em questões comerciais.

"A China tem tentado interferir em nossa eleição de 2018, em novembro. Contra o meu governo", disse Trump durante reunião do Conselho de Segurança da ONU, cujo tema oficial era a não proliferação de armas de destruição em massa e o Irã.

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Trump, que estava presidindo a reunião do Conselho de Segurança pela primeira vez desde que se tornou presidente dos EUA, não forneceu qualquer evidência para sua alegação, que a China imediatamente rechaçou na mesma reunião.

"Nós não interferimos e nem interferiremos nos assuntos domésticos de nenhum país. Recusamo-nos a aceitar quaisquer acusações injustificadas contra a China", disse o principal diplomata chinês, Wang Yi, ao Conselho.

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Os Estados Unidos e a China estão envolvidos em uma guerra comercial, desencadeada pelas acusações de Trump de que China há muito tempo busca roubar a propriedade intelectual dos EUA, limitar o acesso ao seu mercado próprio e injustamente subsidiar companhias estatais.

Mais tarde nesta quarta-feira, Trump criticou um suplemento da companhia de mídia operada pelo governo chinês no jornal Sunday Des Moines Register promovendo os benefícios mútuos do comércio EUA-China. A prática de governos estrangeiros comprarem espaço em jornais dos EUA para promover comércio é comum e difere de uma operação clandestina operada por uma agência nacional de inteligência.

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"A China está realmente colocando anúncios publicitários no Des Moines Register e em outros jornais, feitos para parecer notícias", disse Trump em um post no Twitter.

Em seguida, um funcionário de alto escalão do governo Trump disse que a China usa ferramentas políticas, econômicas, comerciais, militares e de informação para influenciar a opinião pública norte-americana e promover os interesses do governo chinês e do Partido Comunista.

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O foco de Trump na China e sua alegação de interferência eleitoral surpreenderam durante uma reunião formal que deveria se concentrar na disseminação de armas nucleares, químicas e biológicas.

"Eles não querem que eu vença porque eu sou o primeiro presidente a desafiar a China no comércio, e nós estamos ganhando no comércio, estamos ganhando em todos os níveis. Nós não queremos que eles intervenham ou interfiram nas nossas eleições", disse Trump, que participa da reunião anual de líderes mundiais da ONU.

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Trump não concorre nas eleições deste ano e só enfrentará novamente as urnas pessoalmente em 2020, mas a eleição de novembro vai determinar se o governista Partido Republicano poderá manter o controle da Câmara dos Deputados e do Senado.

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