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Trump autoriza processos nos EUA contra empresas estrangeiras com negócios em Cuba

O governo Trump permitirá, pela primeira vez, ações em tribunais civis dos Estados Unidos contra empresas estrangeiras em Cuba que usam propriedades confiscadas de cubanos-norte-americanos e outros cidadãos dos EUA durante a revolução iniciada de 1959, disse uma autoridade norte-americana graduada nesta terça-feira (16)

Trump autoriza processos nos EUA contra empresas estrangeiras com negócios em Cuba (Foto: Kevin Lamarque)
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Reuters - O governo Trump permitirá, pela primeira vez, ações em tribunais civis dos Estados Unidos contra empresas estrangeiras em Cuba que usam propriedades confiscadas de cubanos-norte-americanos e outros cidadãos dos EUA durante a revolução iniciada de 1959, disse uma autoridade norte-americana graduada nesta terça-feira (16).

A decisão pode expor empresas norte-americanas, europeias e canadenses a ações legais, impondo um golpe nos esforços de Cuba para atrair investimento externo. A medida também é mais um sinal do empenho de Washington para punir Havana por seu apoio ao presidente socialista da Venezuela, Nicolás Maduro.

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John Bolton, conselheiro de Segurança Nacional do presidente dos EUA, Donald Trump, explicará a decisão governamental nesta quarta-feira em Miami, e também anunciará novas sanções contra Cuba, Venezuela e Nicarágua, disse o funcionário, que falou sob condição de anonimato.

Trump cumpre a ameaça feita em janeiro de aplicar uma lei polêmica - suspensa desde sua criação, em 1996 - que permite que cidadãos dos EUA processem empresas estrangeiras devido a propriedades apreendidas pelo governo cubano.

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O Departamento de Estado planeja permitir que uma cláusula conhecida como Título III da Lei Helms-Burton entre em vigor. Ela foi negligenciada por todos os presidentes nos últimos 23 anos devido à oposição da comunidade internacional e aos temores de que pudesse provocar um caos no sistema de Justiça dos EUA com uma enxurrada de ações civis.

A suspensão total da proibição poderia permitir que bilhões de dólares de reivindicações legais avancem em cortes dos EUA, e provavelmente contrariaria o Canadá e parceiros europeus de Washington, cujas empresas têm negócios significativos em Cuba.

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O governo cubano não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Mas a Assembleia Nacional do país, que se reuniu no fim de semana, declarou a Lei Helms-Burton "ilegítima, inexequível e sem efeito legal".

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