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Trump busca reunião com Coreia do Norte, mas Kim Jong-un não dá importância

Nos últimos dias, aumentaram as especulações de que Trump poderá se encontrar com Kim antes do final deste ano, o último do atual mandato do presidente dos EUA, que tentará a reeleição em novembro contra o democrata Joe Biden

REUTERS/JONATHAN ERNST (Foto: REUTERS/JONATHAN ERNST)
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Sputnik - O presidente dos EUA Donald Trump, que afirma ter estabelecido um relacionamento pessoal com o líder norte-coreano Kim Jong-un, apresentou a ideia de realizar outra reunião entre os dois. Pyongyang, no entanto, informou que conversar com Washington não está na sua agenda.

"Entendo que eles querem se encontrar, e certamente faríamos isso", declarou Trump a Greta Van Susteren, do canal Gray Television. Ele continuou dizendo que faria uma reunião se pensasse que seria "útil".

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Questionado por Susteren se acreditava que seria realmente útil, Trump afirmou que "provavelmente" seria, sugerindo que seu relacionamento pessoal com seu colega norte-coreano faria diferença.

"Eu tenho um relacionamento muito bom com ele, então provavelmente seria útil", sentenciou Trump.

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Nos últimos dias, aumentaram as especulações de que Trump poderá se encontrar com Kim antes do final deste ano, o último do atual mandato do presidente dos EUA, que tentará a reeleição em novembro contra o democrata Joe Biden.

Apesar da alegação de Trump de que os norte-coreanos querem se reunir novamente, no entanto, autoridades em Pyongyang parecem estar enviando mensagens diferentes, parecendo decididamente desanimadas em retomar as negociações apenas um dia antes da fala do presidente dos EUA.

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"Falando explicitamente mais uma vez, não temos a intenção de ficar cara a cara com os EUA", garantiu o chefe do Departamento de Assuntos dos EUA do Ministério das Relações Exteriores, Kwon Jong-gun, conforme noticiado pela rede estatal KCNA.

O diplomata também previu que as relações inter-coreanas "estão fadadas a ir mais à falência, pois só falam bobagens, sem saber o momento". A recusa resoluta ocorre semanas depois de Pyongyang desmantelar o que chamou de escritório "inútil" de ligação Norte-Sul, na cidade fronteiriça de Kaesong, e prometeu cortar todos os canais de comunicação com seu vizinho capitalista.

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Expectativas frustradas

Trump e Kim criaram grandes esperanças de um grande degelo nas relações EUA-Coreia do Norte quando se encontraram pela primeira vez em Singapura, há dois anos. Sua segunda reunião no Vietnã em 2019 aumentou ainda mais as expectativas de melhores laços.

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No entanto, ela terminou abruptamente, com os dois líderes saindo da reunião observada de perto antes que chegasse a hora de assinar uma declaração mútua. Surgiram notícias de que os EUA pressionaram a Coreia do Norte a desistir de suas armas nucleares antes de discutir qualquer possibilidade de suspender sanções econômicas abrangentes - um ponto de vista que Pyongyang viu como uma afronta à sua segurança.

As relações entre Washington e Pyongyang se deterioraram ainda mais pouco depois que o Norte retomou o lançamento de mísseis, ao mesmo tempo culpando os EUA por adiar as negociações e não jogarem de maneira justa.

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O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, um dos entusiastas mais importantes para os EUA emendarem laços com o Norte, disse na semana passada que facilitaria outra cúpula antes das eleições presidenciais estadunidenses em novembro.

Stephen Biegun, principal enviado do presidente dos EUA na Coreia do Norte, declarou a repórteres nesta quarta-feira (8) que qualquer colega de Pyongyang enviado para abrir o caminho para essas negociações "nos encontrará prontos naquele exato momento" - mas ele afirmou que qualquer reunião antes de novembro seria improvável diante das restrições pela Covid-19.

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