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Trump diz que relatório do FBI é 'tendencioso' e vai à Justiça

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que está errado o relatório de um inspetor-geral do Departamento de Justiça, que concluiu que não houve viés na maneira como o FBI conduziu a investigação sobre o caso dos e-mails da campanha de Hillary Clinton, afirmando que o relatório foi "totalmente tendencioso"

Presidente dos EUA, Donald Trump 01/06/2018 REUTERS/Leah Millis (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - O presidente norte-americano, Donald Trump, disse na sexta-feira que está errado o relatório de um inspetor-geral do Departamento de Justiça, que concluiu que não houve viés na maneira como o FBI conduziu a investigação sobre o caso dos e-mails da campanha de Hillary Clinton, afirmando que o relatório foi "totalmente tendencioso".

"O resultado final está errado", disse Trump em uma entrevista ao canal Fox News, acrescentando que o inspetor-geral "estragou tudo".

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"Havia um viés total quando você olha o que Peter Strzok (membro da equipe do FBI) disse sobre mim; quando você vê (o ex-diretor do FBI James) Comey e todas as suas manobras."

O relatório de 500 páginas do inspetor-geral Michael Horowitz concluiu que Comey, que foi posteriormente demitido por Trump, cometeu um "grave erro de julgamento" ao ter anunciado pouco antes das eleições de 2016 que estava reabrindo uma investigação sobre o uso de um servidor privado de e-mails por parte da candidata Hillary Clinton.

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Entretanto, o relatório, publicado na quinta-feira, também concluiu que a investigação do FBI não foi marcada por nenhum viés político, mesmo ela tendo revelado um e-mail de Strzok à ex-funcionária do FBI Lisa Page durante a campanha de 2016 dizendo que Trump não chegaria à Presidência. "Nós vamos impedir isso", disse Strzok no e-mail.

As conclusões do relatório não tem implicação direta em uma investigação especial do Departamento de Justiça sobre a suposta interferência russa nas eleições, e na possibilidade de que haveria uma colaboração entre a campanha de Trump e o governo de Moscou.

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Trump, no entanto, tem usado as revelações sobre Strzok, que também trabalhou na investigação da Rússia, para semear dúvidas sobre a investigação. "Eles estavam tramando contra a minha eleição", disse Trump na entrevista à Fox News, referindo-se à equipe do FBI.

A Rússia nega ter interferido nas eleições. Trump repete que não houve conluio ou qualquer tentativa dele em obstruir a investigação, e tem classificado a investigação do procurador-especial Robert Mueller de "caça às bruxas".

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Apesar das críticas sobre o relatório do inspetor-geral, Trump apresentou as conclusões do documento como justificativa para sua decisão de demitir Comey em maio do ano passado.

"O relatório do inspetor-geral é um desastre total para Comey, seus subalternos e, tristemente, para o FBI", disse Trump no Twitter. "Eu fiz um grande serviço ao povo ao demiti-lo."

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