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Trump minimiza aparição em vídeo terrorista: "O que posso fazer?"

Pré-candidato republicano à presidência dos EUA se recusou a retirar as declarações que fez em dezembro, quando pediu que os Estados Unidos barrassem a entrada e muçulmanos; declaração foi usada em vídeo de 51 minutos do grupo somali Al Shabaab; "O que vou fazer?", perguntou Donald Trump em entrevista á rede CBS; "Tenho que dizer o que tenho que dizer. E você sabe o que tenho que dizer? Temos um problema. Temos que descobrir qual é esse problema e temos que resolver esse problema"

Donald Trump durante evento em Winterset, nos Estados Unidos. 27/06/2015  REUTERS/Brian Frank (Foto: José Barbacena)
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247 - O pré-candidato republicano à presidência dos EUA Donald Trump se recusou a retirar as declarações que fez em dezembro passado e que acabaram como "evidência" do preconceito americano aos muçulmanos em um vídeo de recrutamento de um grupo radical islâmico. "Tenho que dizer o que tenho que dizer", afirmou o empresário neste domingo (3), em entrevista ao canal CBS.

O vídeo de 51 minutos do grupo somali Al Shabaab mostra as declarações feitas em dezembro por Trump, quando pediu que os EUA barrassem a entrada de todos os muçulmanos no país, ao som de aplausos de seus apoiadores. A declaração do republicano foi feita em 7 de dezembro passado, após a morte de 14 pessoas no ataque a um centro comunitário em San Bernardino, na Califórnia, atribuído a um casal de muçulmanos radicalizados.

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"O que vou fazer?", perguntou Trump. "Tenho que dizer o que tenho que dizer. E você sabe o que tenho que dizer? Temos um problema. Temos que descobrir qual é esse problema e temos que resolver esse problema", continuou o pré-candidato, em aparente referência à presença de muçulmanos nos EUA.

O republicano disse ainda que suas declarações tiveram grande apoio e que, após os atentados de 13 de novembro em Paris, várias nações começaram a fechar fronteiras."Pode ser que não seja politicamente correto, mas lá há um grande problema."

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As declarações de Trump contra a entrada de muçulmanos no país causaram uma onda de críticas de todo o mundo. Elas incluíram Hillary Clinton, pré-candidata democrata que, durante um debate em dezembro, afirmou que o republicano era o melhor recrutador do Estado Islâmico e que seus militantes usavam as imagens dele insultando os muçulmanos para recrutar.

Trump acusou Hillary de mentir sobre os vídeos e, neste domingo, aproveitou o caso do Shabaab para voltar a criticá-la. "Não foi o EI e não foi feito naquela época [da acusação de Hillary]. Ela mentiu."

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O empresário disse ainda não estar surpreso que extremistas tentem capitalizar em cima das declarações do pré-candidato republicano com mais apoio nas pesquisas de intenção de voto.

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