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Trump será primeiro presidente dos EUA a participar de marcha antiaborto

Donald Trump participará da "Marcha pela Vida" marcada para esta sexta-feira (24) em Washington. O evento anual, organizado por militantes contrárias ao aborto, contará pela primeira vez com a presença de um presidente americano

Donald Trump (Foto: Greg Beadle)
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RFI - Trump irá transgredir a posição de neutralidade adotada por seus antecessores na Casa Branca, que nunca se alinharam ao movimento conservador antiaborto. Além de confirmar sua participação na manifestação, na última quarta-feira (22), ele ainda engrossou o chamado: "Vejo você na sexta-feira", tuitou o bilionário republicano, prevendo "uma multidão" na marcha.

Em 2017, Mike Pence se tornou o primeiro vice-presidente dos Estados Unidos a participar dessa passeata. Em 2018, Trump já deu sinais de que seguiria os passos de Pence, ao falar com os ativistas reunidos em Washington por meio de um grande telão. O curioso é que, no passado, o imprevisível magnata declarou ser favorável ao direito ao aborto.

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Em um comunicado, a organizadora da marcha, Jeanne Mancini, comemorou a adesão do participante ilustre. "Estamos profundamente honrados em receber o presidente Trump na 47ª Marcha pela Vida", disse Mancini. "Desde a nomeação de juízes pró-vida (...), a redução do financiamento dos contribuintes para o aborto em casa e no exterior e o apelo para acabar com o aborto tardio, o presidente Trump e seu governo têm sido defensores constantes da vida", festejou ela.

Possibilidade de recuo histórico

Essa marcha é geralmente organizada em torno do aniversário da decisão emblemática da Suprema Corte "Roe v. Wade", que legalizou a interrupção voluntária da gravidez (IVG) nos Estados Unidos em 22 de janeiro de 1973. Mas, com a eleição de Trump e a nomeação pelo republicano de dois juízes antiaborto na Suprema Corte, os ativistas antiaborto perceberam que estavam diante de uma oportunidade única para reforçar seu combate. A perspectiva da reeleição de Trump, em novembro, deixa esses militantes ainda mais entusiasmados.

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Vários estados conservadores adotaram leis muito restritivas sobre o aborto nos últimos tempos, e esperam que a batalha judicial lançada para revogar este direito arduamente conquistado pelas mulheres chegue até a mais alta jurisdição do país. Agora, com uma maioria de juízes conservadores, a Suprema Corte poderia reverter esta garantia oferecida às mulheres americanas há quase 50 anos. O primeiro teste decisivo ocorrerá em março, quando a Suprema Corte examinará uma lei restritiva da Louisiana.

*Com informações da AFP

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