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Trump tenta passar de beligerante a negociador

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mostrou um lado diferente em seu primeiro discurso ao Congresso, em parte negociador, em parte vendedor, pedindo união e tentando reformular sua mensagem populista em termos mais palatáveis; ex-apresentador de programa de TV transformado em político fez muitas promessas: um programa vultoso de infraestrutura e obras públicas; cortes de impostos para a classe média; uma reforma imigratória; um novo sistema de saúde; um projeto de lei para a educação

US Vice President Mike Pence (L) and Speaker of the House Paul Ryan (R) applaud as US President Donald J. Trump (C) arrives to deliver his first address to a joint session of Congress from the floor of the House of Representatives in  (Foto: Aquiles Lins)
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WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mostrou um lado diferente em seu primeiro discurso ao Congresso, em parte negociador, em parte vendedor, pedindo união e tentando reformular sua mensagem populista em termos mais palatáveis.

Trump foi menos beligerante e durão e mais inclusivo. Se cinco semanas atrás, na posse, acusou os políticos de Washington de serem elitistas desconectados da realidade que prosperam à custa do povo, na noite de terça-feira sua mensagem foi diferente: preciso de vocês, tanto republicanos quanto democratas.

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Sempre um showman, o ex-apresentador de programa de TV transformado em político fez muitas promessas: um programa vultoso de infraestrutura e obras públicas; cortes de impostos para a classe média; uma reforma imigratória; um novo sistema de saúde; um projeto de lei para a educação.

Tudo isso irá exigir aprovação do Congresso, provavelmente por meio de coalizões diferentes de conservadores, moderados e democratas.

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"Essa é nossa visão. Essa é nossa missão", disse Trump. "Mas só podemos chegar lá juntos".

Trump, um republicano que vem provocando os democratas devido à sua vitória eleitoral em 2016 e que expressou revolta pública por estes estarem atrasando suas indicações ao gabinete, não criticou seus opositores desta vez. Repetidas vezes ele pediu por sua ajuda, argumentando que os problemas do país exigem soluções bipartidárias.

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Depois de semanas de ataques à mídia, a rivais políticos e a juízes que se pronunciaram contra seu decreto presidencial impedindo temporariamente a entrada de imigrantes de sete países de maioria muçulmana nos EUA, Trump finalmente suavizou a postura, embora suas propostas tenham carecido de detalhes.

"Foi um tom mais suave e ele fez um discurso, não um tuíte, e isso é mais adequado quando você é o presidente dos Estados Unidos", disse o deputado democrata Peter Welch. "Os desafios serão os detalhes de suas políticas".

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O consultor republicano Matt Mackowiak afirmou: "Ele foi presidencial hoje à noite de uma maneira que não havia sido antes disto".

O pronunciamento pareceu mostrar alguma reconhecimento por parte da Casa Branca de que o estilo bombástico de Trump tem seus limites. Após um desfile de decretos presidenciais, agora o líder norte-americano precisa voltar sua atenção aos itens de peso de sua pauta que exigem ação legislativa.

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"Ele fez tudo que pode unilateralmente", disse Bradley Blakeman, ex-assessor do presidente George W. Bush. "Agora ele precisa aprovar projetos de lei".

Apesar do tom mais ameno, as políticas polêmicas de Trump e os meses de retórica hostil não serão esquecidos por seus adversários.

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"Se você morou em uma caverna no último mês, pode pensar que este foi um discurso sensato, se você o vê todos os dias só enxerga isto como palavras", disse Rodell Mollineau, antigo assessor do ex-senador democrata Harry Reid.

(Por James Oliphant)

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