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Uruguai acusa EUA de querer interferir em eleições: só veem problemas nos outros

O governo do Uruguai acusou os Estados Unidos de interferir na campanha das eleições presidenciais que irão acontecer em outubro. "Disse que os Estados Unidos se intrometiam […] na campanha eleitoral uruguaia", afirmou o chanceler, Rodolfo Nin Novoa em resposta ao aumento do nível de advertência aos cidadãos dos EUA que viajam para o Uruguai pelo suposto "aumento de delinquência"

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Sputnik - O governo do Uruguai acusou os Estados Unidos de interferir na campanha eleitoral das eleições presidenciais que irão decorrer em outubro.

"Disse que os Estados Unidos se intrometiam […] na campanha eleitoral uruguaia", afirmou o chanceler do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, em entrevista a uma rádio local. Ele afirmou também que se trata de uma questão de "dignidade nacional". 

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Esta declaração foi a resposta ao aumento do nível de advertência do Departamento do Estado aos cidadãos estadunidenses que viajam para o Uruguai pelo suposto "aumento de delinquência". O nível de advertência foi aumentado do Nível 1 (aplicação de precauções de segurança normais) para Nível 2 (aplicação de precauções de segurança acrescidas).

O chanceler do Uruguai não ficou satisfeito com a situação afirmando que "é como ver o argueiro no olho alheio e não ver a tranca no seu".

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"Os Estados Unidos têm uma taxa de homicídios de 25 habitantes por cada 100.000", enquanto no Uruguai temos a metade disso", acrescentou ele, escreve La Diaria.

"Matam 30 pessoas em tiroteios em bares [nos Estados Unidos] e vêm nos dizer que tenham cuidado com Uruguai. Por favor!", exclamou Novoa.

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Além disso, o governo uruguaio advertiu também sobre a "crescente violência indiscriminada" nos EUA, em grande parte por crimes de ódio, inclusive racismo. Citando a posse de armas de fogo por parte dos estadunidenses, ele disse que se devia evitar zonas superlotadas, como centros comerciais e festivais.

Durante 24 horas, entre os dias 3 e 4 de agosto, nos EUA houve três tiroteios em El Paso, Dayton e Chicago, onde morreram quase 30 pessoas.

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