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Venezuela decreta estado de "alerta laranja" em fronteira com Colômbia

Depois de divulgar a interceptação de planos de violência política no estado de Táchira, na fronteira com Colômbia e também atentados, em Caracas, o governo de Nicolás Maduro decretou alerta de segurança laranja e enviou tropas para a fronteira com o objetivo de realizar exercícios militares. Além de Táchira, os estados de Zúlia, Apure e Amazonas receberão exercícios militares. Todos fazem fronteira com a Colômbia e, no caso do Amazonas, também com Brasil.

Maduro anuncia realização de exercícios militares
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Fania Rodrigues, Brasil de Fato - Depois de divulgar a interceptação de planos de violência política no estado de Táchira, na fronteira com Colômbia e também atentados, em Caracas, o governo de Nicolás Maduro decretou alerta de segurança laranja e enviou tropas para a fronteira. O objetivo é realizar exercícios militares de defesa entre os dias 10 e 28 de setembro.

O laranja está abaixo apenas do alerta de maior nível, o vermelho, que representa máxima tensão militar.

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Além de Táchira, os estados de Zúlia, Apure e Amazonas receberão exercícios militares. Todos fazem fronteira com a Colômbia e, no caso do Amazonas, também com Brasil. Dessa forma, mais de 2 mil militares e agentes de forças especializadas realização operações em terra, ar e água.

Nicolás Maduro afirmou que a Colômbia passou a representar uma "ameaça de agressão" para a Venezuela. Ele acusou o presidente colombiano, Iván Duque, de liderar um processo de montagem de “falsos positivos” – uma artimanha militar utilizada para caracterizar pessoas mortas como inimigos abatidos em combate – para iniciar um conflito militar entre os dois países.

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Nessa região, são chamados "falsos positivos" as ações violência e até mesmo assassinatos de aliados políticos para culpar o adversário.

“[O governo de Duque]não apenas colocou a Colômbia em uma guerra que está sendo travada, mas agora finge um 'falso positivo' para atacar a Venezuela e iniciar um conflito militar em nosso país", disse o presidente venezuelano durante um ato na Academia Militar.

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O comandante chefe do Estado Maior da Força Armada Nacional Bolivariana, Jesús Suárez Chourio, publicou uma mensagem no Twitter apontando a responsabilidade do governo colombiano. “A administração chefiada pelo presidente Ivan Duque continua na sua tentativa de encobrir a realidade complexa e delicada que vive neste país irmão. E continua suas políticas de agressão e provocação contra a Venezuela. Exigimos que o governo colombiano que cumpra suas responsabilidades”, escreveu o major-general.

A Venezuela também intensificou nos últimos meses as operações de combate ao tráfico de drogas e ao contrabando de gasolina na fronteira colombiana. Os exercícios militares também irão contribuir com essa iniciativa. O Brasil de Fato está preparando uma reportagem aprofundando o tema.

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