Venezuela denuncia na Unesco impacto social e cultural do bloqueio dos EUA
A Venezuela denunciou nesta segunda-feira na Conferência Geral da Unesco, em Paris, o impacto do bloqueio estadunidense na vida social e cultural do país e suas relações com a organização especializada em educação e cultura da ONU.
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Prensa Latina - Ao intervir no debate geral do fórum que entrou em sua segunda semana, a ministra dos Povos Indígenas, Aloha Núñez, destacou que as sanções unilaterais de Washington impedem em muitos casos a importação de alimentos e suprimentos médicos essenciais para a população.
Um exemplo vivo da agressividade com a qual o imperialismo pretende acabar com a Revolução Bolivariana é a asfixia financeira, que inclui o bloqueio de mais de 5,5 bilhões de dólares no setor bancário internacional, alertou.
Segundo a ministra, ações hostis contra o país sul-americano afetam diretamente seus laços com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Pela primeira vez, a Venezuela, membro fundador da Unesco, não pode pagar suas taxas e contribuições para continuar financiando os grandes projetos da entidade, lamentou.
Aloha Nuñez disse que apesar do impacto do bloqueio estadunidense, a Venezuela continua avançando na esfera social, nas áreas de competência da Unesco. Na educação, por exemplo, em 2019 houve um aumento de 7,2% nas matrículas no ensino básico, enquanto a universidade cresceu cinco por cento em relação a 2017, disse ele.
Ela também mencionou a distribuição gratuita de uniformes escolares neste ano. O tema da diversidade cultural também foi fortalecido, associado à visão de mundo indígena, acrescentou.
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