Venezuela e Bielorrússia se opõem à interferência nos assuntos internos da China com pretexto de direitos humanos
Diplomatas se pronunciaram no âmbito do Conselho de Direitos Humanos da ONU
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Rádio Internaional da China - Na 48ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, realizada na sexta-feira (24) em Genebra, o Paquistão fez um discurso conjunto em nome de 65 países, salientando que as questões sobre Hong Kong, Xinjiang e Tibete são assuntos internos da China e outros países não devem interferir. Os embaixadores da Venezuela e da Bielorrússia, que participaram da assinatura conjunta, declararam que o respeito à soberania, independência, integridade territorial e não interferência nos assuntos internos de países soberanos são as normas básicas das relações internacionais.
O embaixador venezuelano nas Nações Unidas em Genebra, Héctor Constant Rosales, condenou veementemente os Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e a União Europeia por usar os direitos humanos como pretexto para impor unilateralmente medidas coercivas ilegais aos indivíduos e entidades de Xinjiang, usando-as como arma política para interferir nos assuntos internos chineses. A Venezuela apoia a implementação da política de “Um País, Dois Sistemas” em Hong Kong, afirmou o embaixador. Ele se opõe à politização dos direitos humanos e à adoção de padrões duplos, não aceitando as acusações infundadas à China por motivos políticos e pela discriminação.
O embaixador da Bielorrússia na ONU, Yury Ambrazevih, afirmou que esse discurso conjunto conclama pelo cumprimento dos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas, respeitando o direito de povos de todos os países escolherem seu próprio caminho de desenvolvimento dos direitos humanos conforme suas condições nacionais. Ele declarou que desde a promulgação da Lei sobre a Salvaguarda da Segurança Nacional em Hong Kong, a ordem foi restaurada e a sociedade continua próspera.
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