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Venezuela reage contra “máfias cambiárias” com Operação Mãos de Papel

O Ministério Público da Venezuela anunciou que o presidente executivo do Banesco e outros dez diretores desse que é um dos maiores bancos privados o país foram presos na Venezuela por serem acusados de cumplicidade em operações especulativas contra a moeda local; as prisões fazem parte da operação “Mãos de Papel”, lançada em meados de abril contra o que o governo considera máfias cambiárias

O Ministério Público da Venezuela anunciou que o presidente executivo do Banesco e outros dez diretores desse que é um dos maiores bancos privados o país foram presos na Venezuela por serem acusados de cumplicidade em operações especulativas contra a moeda local; as prisões fazem parte da operação “Mãos de Papel”, lançada em meados de abril contra o que o governo considera máfias cambiárias (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - O Ministério Público da Venezuela anunciou nesta quinta-feira (3) que o presidente executivo do Banesco e outros dez diretores desse que é um dos maiores bancos privados o país foram presos na Venezuela por serem acusados de cumplicidade em operações especulativas contra a moeda local.

As prisões fazem parte da operação “Mãos de Papel”, lançada em meados de abril contra o que o governo considera máfias cambiárias. Ao todo, 134 pessoas foram presas e 1.380 contas congeladas, sendo mil delas do Banesco.

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Leia mais na reportagem da Reuters:

A Venezuela informou nesta quinta-feira ter prendido 11 importantes executivos do principal banco privado do país, o Banesco, por “ataques” contra a moeda do país, na mais recente ação do governo de Nicolas Maduro contra o setor privado.

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As prisões foram feitas após dois executivos venezuelanos da petrolífera norte-americana Chevron terem sido presos na Venezuela de forma inesperada no mês passado.

A Venezuela sofre um processo hiperinflacionário da moeda bolívar, que Maduro atribui a uma “guerra econômica” e que críticos do governo atribuem a incompetência e fracasso de políticas.

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Adversários de Maduro dizem que ele está reprimindo o setor privado para tentar ganhar apoio e interromper aumentos de preços antes da eleição presidencial de 20 de maio, que os principais partidos da oposição boicotaram, dizendo ser uma fraude.

O procurador-geral venezuelano, Tarek Saab, anunciou as prisões em entrevista coletiva televisionada, mas não deu evidências de atos irregulares ou respondeu perguntas.

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“Nós determinamos a suposta responsabilidade dos executivos por uma série de irregularidades, por ajudar a esconder ataques contra a moeda venezuelana com objetivo de demolir a moeda venezuelana”, disse Saab.

O presidente do Banesco, Juan Carlos Escotet, que mora na Espanha, criticou as prisões como “desproporcionais” e disse que viajará à Venezuela para tentar libertar os 11 executivos, que incluem o presidente-executivo, Oscar Doval.

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“Nas próximas horas irei pegar um avião à Venezuela. Nós estamos tentando bater em todas as portas para que este problema seja esclarecido e eles sejam libertados como merecem estar”, disse Escotet, filho de espanhóis que nasceu na Venezuela e possui ambas nacionalidades, em vídeo publicado no Twitter.

Escotet tem sido um frequente alvo de críticas de um dos principais nomes do partido governista Diosdado Cabello, que recentemente anunciou que o governo venezuelano estaria comprando o Banesco. Escotet negou qualquer venda.

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Escotet se afastou temporariamente de seu cargo como presidente do conselho do Abanca, banco sediado na Galícia, informou nesta quinta-feira a instituição financeira em comunicado ao regulador do mercado de ações da Espanha.

A oposição da Venezuela informou que as prisões são outro sinal da guinada de Maduro ao autoritarismo.

“O governo irresponsável... continua a negar sua responsabilidade na destruição de nosso bolívar. Agora eles estão atacando o Banesco. Isto irá somente gerar mais crise e miséria”, escreveu no Twitter o parlamentar da oposição Carlos Valero.

 
 
 

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