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Violência nas ruas marca primeira grande greve de Macron

Dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas em várias cidades da França nesta terça-feira (12) para protestar contra a reforma do Código do trabalho; tensões foram registradas entre a polícia e manifestantes. Esse é a primeira grande greve no país desde o início do mandato do presidente Emmanuel Macron; segundo a central sindical CGT, que convocou a manifestação, cerca de 400 mil pessoas participaram das manifestações, 60 mil apenas em Paris 

Dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas em várias cidades da França nesta terça-feira (12) para protestar contra a reforma do Código do trabalho; tensões foram registradas entre a polícia e manifestantes. Esse é a primeira grande greve no país desde o início do mandato do presidente Emmanuel Macron; segundo a central sindical CGT, que convocou a manifestação, cerca de 400 mil pessoas participaram das manifestações, 60 mil apenas em Paris  (Foto: Aquiles Lins)
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Rádio França Internacional - Dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas em várias cidades da França nesta terça-feira (12) para protestar contra a reforma do Código do trabalho. Tensões foram registradas entre a polícia e manifestantes. Esse é a primeira grande greve no país desde o início do mandato do presidente Emmanuel Macron.

A central sindical CGT, que convocou a manifestação, afirma que o protesto registrou uma mobilização social "muito forte". Segundo o sindicato, cerca de 400 mil pessoas participaram das manifestações, 60 mil apenas em Paris. Já o ministério do Interior afirma que 223 mil pessoas saíram as ruas no país.

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Em Marselha, no sul da França, as autoridades registraram 7500 manifestantes, enquanto os sindicatos reivindicam 60 mil pessoas nos cortejos. Já em Toulouse, no sudoeste, a polícia fala de 8 mil participantes, mas os organizadores afirmam que 16 mil estavam presentes.

A passeata parisiense, que saiu da praça da Bastilha, no leste da capital, começou sem problemas, mas foi interrompida várias vezes por confrontos. A polícia foi atacada com pedras e respondeu com bombas de gás lacrimogêneo e jatos d'água.

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Segundo as autoridades, cerca de 300 pessoas usando máscaras atacaram as forças de ordem. Vitrines e painéis publicitários foram danificados e pelo menos três pessoas foram detidas. Um manifestante ficou levemente ferido durante os confrontos e foi hospitalizado.

Em Marselha e Lyon militantes de movimentos anarquistas e antifascismo causaram tumulto e confrontos também foram registrados em Nantes, no oeste do país. Duas pessoas foram detidas em Lyon, no sudeste.

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Governo resiste

A jornada de manifestação visa contestar o projeto de reforma trabalhista que, segundo os sindicatos, vai desmantelar o código do trabalho e dar mais poder para o patronato. Mas para o governo, o texto vai ajudar na luta contra o desemprego. Os principais pontos de discórdia são a questão da flexibilização do trabalho, dos critérios das negociações entre patrões e empregados e as indenizações em caso de demissão abusiva.

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O texto divide os próprios sindicatos. Apesar da mobilização da CGT, outras forças sindicais, como a CFDT e a FO não aderiram ao movimento nesta terça-feira.

Já o governo mantém sua posição desde o início das discussões. "Vamos aguentar", declarou nesta terça-feira o ministro da Economia, Bruno Le Maire, sobre a contestação popular. O presidente Emmanuel Macron também avisou que não pretende recuar. "Estou determinado e não cederei. Nem aos preguiçosos, nem aos cínicos, nem aos extremos", declarou o presidente na sexta-feira (8), durante um discurso em Atenas.

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Uma segunda jornada de mobilização já está prevista para 21 de setembro, véspera da apresentação da reforma do conselho dos ministros.

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