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WhatsApp identifica abusos na campanha eleitoral da Índia

Depois do escândalo da propagação de fake news pelo WhatsApp brasileiro, ignorado pelo TSE, que deu a vitória ao PSL de Jair Bolsonaro nas eleições de 2018, o protocolo de fraude digital-eleitoral chega à Índia e à maior eleição do mundo (900 milhões de eleitores); partidos indianos estão violando as regras de uso do WhatsApp na campanha eleitoral do país, que se realizará entre abril e maio; o alerta é do próprio WhatsApp, que manifestou a preocupação através de um executivo à agência Reuters; na cena eleitoral atual, o primeiro-ministro Narendra Modi pode perder espaço para a oposição

WhatsApp identifica abusos na campanha eleitoral da Índia (Foto: Reuters/Ezra Acayan/Pool)
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247 - Depois do escândalo da propagação de fake news pelo WhatsApp brasileiro, ignorado pelo TSE, que deu a vitória ao PSL de Jair Bolsonaro nas eleições de 2018, o protocolo de fraude digital-eleitoral chega à Índia e à maior eleição do mundo (900 milhões de eleitores). Partidos indianos estão violando as regras de uso do WhatsApp na campanha eleitoral do país, que se realizará entre abril e maio. O alerta é do próprio WhatsApp, que manifestou a preocupação através de um executivo à agência Reuters.

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca: "segundo o WhatsApp, que não quis especificar as violações nem identificar os partidos envolvidos, há uma preocupação crescente de que integrantes das campanhas estejam violando as regras da plataforma ao usar sistemas automatizados para fazer disparos em massa de mensagens no WhatsApp ou para espalhar fake news. O WhatsApp é uma das principais armas da campanha do BJP, partido do atual primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e da principal legenda adversária, o Congresso, que se acusam mutuamente de espalhar notícias falsas para influenciar eleitores."

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A matéria do jornal relembra: "no Brasil, reportagens da Folha revelaram que empresários impulsionaram disparos durante a campanha do ano passado. As reportagens mostraram como agências de marketing usam softwares para automatizar os envios em massa, com chips de celulares registrados com CPFs de idosos, sem a permissão deles. 'Vimos muitos partidos tentando usar o WhatsApp para fins que não são os previstos pela empresa, e nossa mensagem firme para eles é: se usarem nosso serviço desse jeito, serão banidos da plataforma', disse a repórteres Carl Woog, diretor de comunicações do WhatsApp."

"A Índia realizará as maiores eleições do mundo, com quase 900 milhões de eleitores, para eleger 543 deputados da Câmara Baixa (Lok Sabha). É daí que sairá o novo primeiro-ministro indiano —atual premiê, Modi é o favorito, mas ele se enfraqueceu, enquanto o principal partido de oposição, o Congresso, da dinastia Nehru-Gandhi, voltou a ser competitivo. Esta eleição também será a maior disputa online por eleitores. Na Índia, há 500 milhões de usuários de internet, cerca de 250 milhões no Facebook, 210 milhões no WhatsApp —são 127 milhões no Brasil e 1,5 bilhão no mundo."

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