Zelensky se reúne com líderes europeus em busca de apoio. 'Devemos parar esta tragédia o quanto antes', diz premiê polonês
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se reúne com os primeiros-ministros da Eslovênia, da Polônia, e da República Tcheca, em Kiev, em meio a novos bombardeios
247, com agência Ansa - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se reúne nesta terça-feira (15) com os primeiros-ministros da Eslovênia, Janez Jansa, da Polônia, Mateusz Morawiecki, e da República Tcheca, Petr Fiala, em Kiev, capital da Ucrânia, alvo de tropas russas desde o dia 24 de fevereiro. A missão é organizada de acordo com os presidentes do Conselho Europeu, Charles Michel, e da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e ocorre em meio a novos bombardeios.
"Devemos parar esta tragédia que está se desenrolando no leste o mais rápido possível", reforçou Morawiecki, em uma publicação no Facebook. "É em Kiev devastada pela guerra, que a história está sendo feita. É aqui que a liberdade luta contra o mundo da tirania. É aqui que o futuro de todos nós está na balança. A UE apoia a Ucrânia, que pode contar com a ajuda dos seus amigos", disse.
A Rússia é contra a entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), liderada pelos Estados Unidos, que tentam ampliar a influência no leste europeu.
O presidente ucraniano afirmou que o país já não pode esperar entrar na OTAN, mas voltou a pedir apoio de países ocidentais para lidar com a guerra.
Os Estados Unidos e outras potências europeias têm anunciado sanções contra a Rússia, como boicote à compra do petróleo. O presidente norte-americano, Joe Biden, viajará à Europa na próxima semana. Os russos, governados por Vladimir Putin, fizeram uma lista de autoridades norte-americanas que não podem entrar no país euroasiático.
Esta terça-feira (15) aconteceria a quarta rodada de negociações entre as delegações da Rússia e da Ucrânia, mas foi interrompida em consequência das dificuldades de consenso sobre temas relacionados à guerra. "Continuaremos amanhã", disse o conselheiro presidencial e negociador da Ucrânia Mykhailo Podolyak, no Twitter.
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