CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Poder

Aldo: sem legitimidade, Temer não fará reformas

O ex-ministro Aldo Rebelo avalia que o Brasil não sairá da crise enquanto a democracia não for plenamente restabelecida; "O impasse econômico dificilmente encontrará uma solução satisfatória enquanto o governo carecer de plena legalidade e de inconteste legitimidade, além da força e da autoridade conferida pela população", diz ele; Aldo afirma que a esquerda deve aceitar discutir uma reforma da Previdência, desde que conduzida por um governo legítimo; "Há um problema importante a ser enfrentado na Previdência? Sim, claro, mas esta resposta só um governo com a força das urnas pode dar"

O ex-ministro Aldo Rebelo avalia que o Brasil não sairá da crise enquanto a democracia não for plenamente restabelecida; "O impasse econômico dificilmente encontrará uma solução satisfatória enquanto o governo carecer de plena legalidade e de inconteste legitimidade, além da força e da autoridade conferida pela população", diz ele; Aldo afirma que a esquerda deve aceitar discutir uma reforma da Previdência, desde que conduzida por um governo legítimo; "Há um problema importante a ser enfrentado na Previdência? Sim, claro, mas esta resposta só um governo com a força das urnas pode dar" (Foto: Leonardo Attuch)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 – Em entrevista à jornalista Maria Cristina Fernandes (leia aqui), o ex-ministro Aldo Rebelo, do PC do B, apontou o problema central do governo interino de Michel Temer: a sua falta de legitimidade, sem a qual será impossível tirar o Brasil da crise e conduzir qualquer tipo de reforma mais profunda.

"O impasse econômico dificilmente encontrará uma solução satisfatória enquanto o governo carecer de plena legalidade e de inconteste legitimidade, além da força e da autoridade conferida pela população. O impasse da nossa economia talvez seja mais profundo que as disfunções de nosso sistema político-eleitoral. Esse debate hoje torna-se mais difícil porque os atores que têm a possibilidade de nele intervir estão com dificuldade para agir. Há um problema importante a ser enfrentado na Previdência? Sim, claro, mas esta resposta só um governo com a força das urnas pode dar", diz ele.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Aldo defende que a esquerda debata a reforma da Previdência – mas com um governo legítimo, e não usurpador.

"Já passou da hora de a esquerda aceitar a discussão da idade mínima e da convergência de regras para homens e mulheres na Previdência. A agenda da esquerda não pode se limitar ao multiculturalismo. Todo esse debate só pode ser enfrentado de forma eficiente por um governo que receba o verniz do voto. A dificuldade de hoje torna impossível que se alcance uma reforma. No governo Lula muito do que foi aprovado na Previdência contou com a chancela de uma parte importante da oposição", afirma.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO