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Altman: militares tendem a ampliar presença no governo após Datafolha

O jornalista Breno Altman concedeu entrevista a Leonardo Attuch na TV 247 na manhã desta segunda-feira e comentou a pesquisa do Datafolha que mostra a deterioração da base de apoio ao governo Bolsonaro; a pesquisa deve ser um motor de mudanças no governo: "A pesquisa mostrou forte apoio aos militares no governo"; esse apoio adviria da sensação dos eleitores bolsonaristas de que o governo é uma "bagunça"; a única saída de Bolsonaro será "botar ordem na casa", o que significa, para seu eleitorado, aumentar ainda mais a presença militar no governo, "o que não é quadro bom para a oposição"; é inevitável, segundo ele, que aumente a "tutela militar" do governo

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247 - O jornalista Breno Altman concedeu entrevista a Leonardo Attuch na TV 247 na manhã desta segunda-feira e comentou a pesquisa do Datafolha que mostra a deterioração da base de apoio ao governo Bolsonaro (aqui). A pesquisa deve ser um motor de mudanças no governo. "A pesquisa mostrou forte apoio aos militares no governo" afirmou, e esse apoio adviria da sensação dos eleitores bolsonaristas de que o governo é uma "bagunça". A única saída de Bolsonaro será "botar ordem na casa", o que significa, para seu eleitorado, aumentar ainda mais a presença militar no governo, "o que não é quadro bom para a oposição". É inevitável, segundo ele, que aumente a "tutela militar" do governo. 

Esta tutela, segundo Altman, será composta sobretudo por um quarteto de generais: Augusto Heleno (GSI), Carlos Alberto dos Santos Cruz  (Secretaria de Governo da Presidência), Otávio Santana do Rêgo Barros (porta-voz) e Fernando Azevedo e Silva (Defesa). "Todos os ingredientes repressivos do governo Bolsonaro, todos os ingredientes de 'ordem' têm mais apoio, como o mostram a adesão de mais de 62% à presença dos militares do governo e a popularidade de Mourão e Moro muito maiores que a do próprio Bolsonaro", acrescentou Breno Altman. 

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Para Breno, é preciso cuidado e cautela na análise dos dados do Datafolha e evitar a conclusão -para ele precipitada-  de que os números sejam definitivos. "A oposição tem todos os elementos para comemorar os número", afirmou, ponderando, no entanto que "o tipo de desgaste que Bolsonaro indica uma transitoriedade, seu eleitor parece estar bravo mas não rompido". Ele afirma que os números não permitem uma conclusão taxativa, que seriam necessárias novas pesquisas para entender com mais profundidade "a qualidade do afastamento do eleitor de Bolsonaro".

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