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Aos 10 anos do PT no poder, Falcão mapeia inimigos

Presidente do partido que completa uma década no Palácio do Planalto vê adversários instalados na mídia e no Judiciário; Rui Falcão aposta no 5º Congresso do PT, no meio do ano, para atualizar programa "à luz de erros e acertos desses dez anos"; eleições para todos os diretórios e abaixo-assinado por reforma política são as prioridades

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247 – O risco de uma crise institucional, a partir de uma posição de força do poder Judiciário frente ao Legislativo e, até mesmo, ao Executivo, está nas contas do presidente do PT, Rui Falcão, para 2013.

"Há um perigo muito grande de o Judiciário procurar assumir funções que não lhe competem e, inclusive, tentar se sobrepor à soberania que é do povo e não de algum dos três poderes", avaliou Falcão em entrevista coletiva durante a posse do novo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

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Ele refutou a avaliação de que PT sofreu um trauma em razão dos resultados do julgamento da Ação Penal 470. "Tivemos um grande ano em 2012, com uma expressiva grande vitória nas eleições municipais", desviou. Deu, porém, um sinal de autocrítica, disparando uma farpa na direção das demais legendas.  "Eventualmente temos enveredado por práticas que são correntes em outros partidos mas que o PT não deveria ter enveredado", afirmou.

Mas o tom de preocupação com o que virá pela frente ficou claro no diagnóstico feito sobre quem são, hoje, os maiores adversários do partido que completa dez anos na Presidência da República.

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"Um dos nossos erros, talvez, foi não localizar imediatamente quem são nossos principais adversários", admitiu. "Há uma oposição extrapartidária localizada em grandes grupos econômicos que não se conformaram até hoje com as transformações que o país vem sofrendo e não querem abdicar de seus privilégios. Não quero nominar os grupos mas eles são fortes, muito fortes, estão presentes na nossa sociedade diariamente, fazem opinião".

Mesmo sem apoio da presidente Dilma Rousseff, o PT segundo Falcão, vai insistir na defesa de uma nova legislação para regular os meios de comunicação no País. "Para a imprensa o que nós queremos é mais liberdade de expressão", afirmou Falcão.

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