Apesar de denúncias, oposição não deve pedir cassação de Cunha
Nenhum parlamentar da oposição pretende assinar o pedido protocolado por PSOL e Rede no Conselho de Ética da Câmara, pedindo a cassação do presidente da Casa em decorrência de denúncias de corrupção envolvendo seu nome; deputado Paulinho da Força disse ontem que estará com Eduardo Cunha "para o que der e vier"; líder tucano Carlos Sampaio disse que o que vale como posicionamento é a nota defendendo o afastamento de Cunha na semana passada
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247 - Apesar de as denúncias contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se tornarem mais fortes a cada dia, a oposição não mudou os planos e continua não pretendendo assinar o pedido de cassação do deputado.
O documento foi protocolado nesta semana no Conselho de Ética da Casa pelo PSOL e pela Rede e recebeu o apoio de 38 deputados. Com base na confirma das denúncias, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, os partidos pedem investigação e a cassação de Cunha.
O deputado é acusado de ocultar um patrimônio não declarado de R$ 61 milhões e de ter contas secretas na Suíça e nos Estados Unidos, por onde teria passado dinheiro de propina do esquema de corrupção em contratos da Petrobras, investigado na Lava Jato. Ele nega.
O deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, disse ontem que estará com Eduardo Cunha "para o que der e vier". O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), afirmou que o que vale como posicionamento é a nota defendendo o afastamento de Cunha.
"O processo será feito por meio do Conselho de Ética, que tem autonomia total para isso, tanto que seus membros possuem mandato e não podem ser substituídos", disse Sampaio.
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