CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Poder

Após aperto na CCJ, Guedes diz não ver crise política

Após ser enquadrado pela posição durante audiência na Comissão de Constituição e Justiça da Cãmara que tratava da da reforma da Previdência, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afastou o diagnóstico de uma "crise política extraordinária", minimizando ruídos e desentendimentos; "Vou ter medo do que? De tratar com algum desrespeito quem me tratou por mais de 6 horas com muito desrespeito?", disse ele, em referência ao fato de ter sido chamado de "tchutchuca" pelo deputado Zeca Dirceu (PT-PR)

Após aperto na CCJ, Guedes diz não ver crise política (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Reuters - O ministro da Economia, Paulo Guedes, expressou confiança no andamento da reforma da Previdência e afastou o diagnóstico de uma "crise política extraordinária", minimizando ruídos e desentendimentos após a conturbada audiência pública da qual participou na Câmara dos Deputados esta semana.

Em outra frente, o ministro defendeu que o time econômico está empenhado na retomada do reequilíbrio fiscal, pontuando que, em relação à dívida pública, o governo federal espera receber 280 bilhões de reais em retornos neste ano que ajudarão na diminuição dos gastos nessa frente.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O montante inclui 80 bilhões de reais em privatizações, 80 bilhões de reais com devoluções da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil em instrumentos híbridos de capital e dívida e mais 120 bilhões de reais com pagamento antecipado do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao Tesouro, disse Guedes no Fórum Empresarial LIDE.

O ministro também avaliou que as lideranças políticas estão a seu lado e querem a reforma da Previdência, incluindo o presidente Jair Bolsonaro e os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Então eu vou ter medo do que? De tratar com algum desrespeito quem me tratou por mais de 6 horas com muito desrespeito?", disse ele, em referência ao episódio na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, quando foi chamado de "tchutchuca" pelo deputado Zeca Dirceu (PT-PR).

Bastante aplaudido pela plateia, composta majoritariamente de empresários, Guedes afirmou ter "absoluta tranquilidade" com uma dinâmica maior dos eventos, afirmando que desentendimentos acontecem e são ruídos.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Minha experiência com a classe política tem sido a melhor possível, superconsciente, superconstrutiva", disse.

Durante sua fala, ele também defendeu a introdução do regime de capitalização no sistema previdenciário com diminuição de encargos trabalhistas.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O ministro também voltou a dizer que o regime de capitalização não implica o pagamento de um salário menor que o mínimo aos trabalhadores que não conseguirem poupar o suficiente, já que o Congresso pode optar pela instituição de uma camada nocional, que garantirá o mínimo a todos com a introdução de imposto de renda negativo.

Sobre outras mudanças que virão adiante, Guedes afirmou que o choque de energia barata se dará pela quebra do monopólio da distribuição de gás. A expectativa, com isso, é que o preço do gás de cozinha caia pela metade daqui um ano e meio ou dois, disse.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A respeito da reforma tributária, o ministro voltou a enfatizar a estratégia de unificação de tributos e disse que o presidente da Câmara já está dando os primeiros passos para a reforma no futuro.

"Tem que começar a reduzir os impostos, eliminar impostos, simplificar e reduzir. Vamos pegar 3, 4, 5 impostos, vira só um imposto único federal em vez de ficar com 5, 6, 7 rubricas diferentes", disse.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Tem que mudar a base de incidência, estamos estudando isso também. Vamos fazer um IVA como ele for, um IVAzinho bem desenhado, para todo mundo bater palma. E vamos namorar outras bases de incidência para mais tarde", acrescentou.

Reportagem de Eduardo Simões

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO