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Arlindo Chinaglia assume presidência do Parlamento do Mercosul

O ex-presidente da Câmara e deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP) assumiu nesta quinta-feira, 1º, a presidência do Parlamento do Mercosul (ParlaSul); Chinaglia substitui o argentino Jorge Taiana para um mandato de dois anos à frente do órgão criado em 2006 para reunir os deputados dos estados-membros e discutir a integração regional; integrantes do ParlaSul aprovaram a criação de um grupo de trabalho que atue de forma mais prática junto aos governos nacionais para superar os impasses não só em torno da Venezuela, mas que ameaçam a existência do bloco

17/12/2014- Brasília- DF, Brasil- Lançamento da candidatura do deputado Arlindo Chinaglia à presidência da Câmara. Foto: Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados (Foto: Aquiles Lins)
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Alex Rodrigues, da Agência Brasil - O deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP) assumiu hoje (1º) a presidência do Parlamento do Mercosul (ParlaSul). Chinaglia substitui o argentino Jorge Taiana para um mandato de dois anos à frente do órgão criado em 2006 para reunir os deputados dos estados-membros e discutir a integração regional. Atualmente, integram o grupo Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai e Venezuela.

Em seu sexto mandato como deputado federal, Chinaglia presidiu a Câmara dos Deputados entre 2007 e 2009. É membro do ParlaSul desde agosto de 2015.

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A transmissão de cargo ocorreu durante a sessão ordinária do parlamento, que ocorre em Montevidéu (Uruguai), e durante a qual os parlamentares discutirão várias propostas, como a possível criação de um plano regional de prevenção e combate a delitos de impacto regional, como o tráfico de pessoas e de drogas; a criação de um grupo de monitoramento da hidrovia Paraguai-Paraná; a adoção de um protocolo que acompanhe as políticas nacionais de erradicação do trabalho infantil, entre outros assuntos.

Ao abrir a reunião, o ex-presidente Jorge Taiana disse que todo o grupo está preocupado com a atual situação do Mercosul, comandada por uma presidência colegiada desde setembro, devido à possibilidade de a Venezuela ser suspensa do grupo devido ao não cumprimento dos compromissos assumidos à época em que se incorporou ao Mercosul. "Temos grande preocupação com a situação de crise e com a possibilidade de paralisação das atividades do Mercosul", disse Taiana.

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Os integrantes do ParlaSul aprovaram a criação de um grupo de trabalho que atue de forma mais prática junto aos governos nacionais para superar os impasses não só em torno da Venezuela, mas que ameaçam a existência do bloco. "A situação que atravessa o Mercosul - um esforço de integração que acaba de completar 25 anos e que ampliou sua composição inicial de quatro membros [Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai] ao incorporar a Venezuela, e que está prestes a incorporar a Bolívia – é preocupante", disse o ex-presidente. "Temos opiniões distintas, mas temos muito mais coisas em comum, sendo a principal delas a importância que damos à necessidade de integração, que acreditamos ser a melhor forma de inserção neste mundo complexo, turbulento e tumultuado".

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