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Arthur Lira ataca CPI, diz que não abrirá impeachment e se torna cúmplice do genocídio

Aliado de Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que não irá acatar nenhum dos mais de 120 pedidos de impeachment sobre as dezenas de crimes de responsabilidade já cometidos por Bolsonaro

Arthur Lira (Foto: Reuters/Adriano Machado)
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247 – Jair Bolsonaro já cometeu dezenas de crimes de responsabilidade, insulta os brasileiros com suas quebras diárias de decoro, é co-responsável por milhares de mortes por negligenciar a compra de vacinas e empurrar cloroquina para a população, mas será mantido no cargo. Isso porque seu aliado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, disse que não irá acatar nenhum dos mais de 120 pedidos de impeachment que se encontram no Legislativo.

"Neste momento, a CPI é um erro. A guerra está no meio. Como é que você vai apurar crime de guerra no meio da guerra? Como vai dizer qual é o certo?", questiona, em entrevista ao jornal O Globo, aos jornalistas Evandro Éboli e Thiago Bronzatto.

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"A minha função no impeachment é de neutralidade. Não sou eu que faço o impeachment. Você quer dizer que o presidente Bolsonaro não tem voto na Câmara para segurar um pedido de impeachment? Que ele não tem base de apoio popular para se contrapor a um pedido de impeachment? Então, o que é que estão querendo? Que eu desorganize o país, que eu comece uma conflagração de 122 votos que querem contra 347 que não querem? Vocês querem testar? O que a população quer é testar? Acha que é o caminho?", questionou. "Vai resolver o quê? É o Mourão que vai resolver?" 

Ele também afirmou que não haverá terceira via nas eleições de 2022. "Lula é um player importante. Presidente duas vezes. O que eu não acredito é em terceira via. Não tem condição. No Brasil, nunca houve isso. Ao menos depois da volta do voto para presidente. Foi Collor e Lula (em 1989), depois anos de Lula contra o PSDB e a Dilma também (contra o PSDB). E, em 2018, o Bolsonaro substitui o PSDB na disputa com o PT. O PT está sempre lá. Por que não estaria nessa?", indagou.

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