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Poder

Articulador do golpe, FHC adere às diretas já

Apontado como eventual candidato a uma eleição indireta, caso Michel Temer caia em 2017, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso rechaçou essa hipótese, em entrevista ao jornalista Mario Sergio Conti, e defendeu eleições diretas – uma vez que um Congresso com mais de 200 parlamentares investigados não teria legitimidade para eleger um presidente; "Se a pinguela cair, o Congresso terá de convocar eleições diretas"; pinguela é a forma usada por FHC para se referir a Michel Temer, que ele ajudou a colocar no poder; FHC também não quer mais o Planalto porque sabe que o golpe quebrou o Brasil e não haverá bônus para quem assumir a presidência em 2017

Apontado como eventual candidato a uma eleição indireta, caso Michel Temer caia em 2017, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso rechaçou essa hipótese, em entrevista ao jornalista Mario Sergio Conti, e defendeu eleições diretas – uma vez que um Congresso com mais de 200 parlamentares investigados não teria legitimidade para eleger um presidente; "Se a pinguela cair, o Congresso terá de convocar eleições diretas"; pinguela é a forma usada por FHC para se referir a Michel Temer, que ele ajudou a colocar no poder; FHC também não quer mais o Planalto porque sabe que o golpe quebrou o Brasil e não haverá bônus para quem assumir a presidência em 2017 (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – Um dos principais articuladores da conspiração que afastou a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já se distancia de Michel Temer – a quem chama de "pinguela" – e também descarta assumir a presidência da República, por meio de eleições indiretas.

"Prefiro acreditar que isso não vá acontecer. Faço todo esforço para que não haja a queda de Temer. Mas se a pinguela cair, o Congresso terá de convocar eleições diretas. Porque é difícil governar nessa situação de escolha indireta pelo Congresso", disse FHC, em entrevista ao jornalista Mario Sergio Conti.

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FHC já havia chamado o governo Temer de pinguela em setembro, em uma entrevista ao jornalista Josias de Souza. Relembre:


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Pelo plano traçado por FHC e Aécio Neves, em aliança com o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), hoje preso em Curitiba, Dilma seria derrubada, Temer faria reformas impopulares com o aval do PSDB, como a trabalhista e a previdenciária, e não seria candidato em 2018, abrindo espaço para a eleição de um tucano em 2018.

O problema é que tudo deu errado. O golpe quebrou o Brasil, com queda de 5% do PIB em 2015 (ano em que o PSDB patrocinou 'o quanto pior, melhor') e de 3,5% em 2016 (ano da primeira gestão desastrosa de Temer) e 2017 também está perdido. FHC sabe, portanto, que se vier a assumir a presidência no próximo ano arruinará de vez a sua imagem, uma vez que não há saída fácil para a economia brasileira.

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Ou seja: depois de contribuir ativamente para a destruição da democracia e da economia brasileira, FHC pula fora do barco, abandona a "pinguela" e espera que alguém conserte o estrago que fez.

 

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