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Articulador do golpe, FHC diz que Temer é ruim, “mas é o que tem”

Embora o Brasil vivesse uma situação de pleno emprego, em 2014, e tivesse uma presidente honesta, chamada Dilma Rousseff, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso liberou o PSDB para vestir a camisa do golpismo; o resultado foi a maior recessão da história e um governo que desmorona eticamente; depois do estrago, FHC pede um voto de confiança em Michel Temer, não sem deixar de reconhecer a tragédia que ajudou a construir: "é frágil, mas é o que tem"

Embora o Brasil vivesse uma situação de pleno emprego, em 2014, e tivesse uma presidente honesta, chamada Dilma Rousseff, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso liberou o PSDB para vestir a camisa do golpismo; o resultado foi a maior recessão da história e um governo que desmorona eticamente; depois do estrago, FHC pede um voto de confiança em Michel Temer, não sem deixar de reconhecer a tragédia que ajudou a construir: "é frágil, mas é o que tem" (Foto: Aquiles Lins)
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247 - Um dos principais articuladores do golpe parlamentar que levou Michel Temer ao Poder no Brasil, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) reconheceu nesta sexta-feira, 25, que as denúncias de corrupção lançadas pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero contra Temer o deixa em situação "frágil". 

FHC, entretanto, foi capaz de dizer, diante da maior recessão da história brasileira e de um governo que desmancha eticamente, que "é o que tem".

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"Diante da circunstância brasileira, depois do impeachment, o que temos que fazer é atravessar o rio. Isso é uma ponte. Pode ser uma ponte frágil, uma pinguela? Tudo bem. Mas é o que tem. Se você não tiver uma ponte, você cai no rio. Não adianta fazer muita especulação", afirmou FHC ao chegar em um seminário do partido na Câmara dos Deputados, em Brasília.

O fato de Michel ter endossado os indícios claros dos crimes de tráfico de influência e advocacia administrativa praticados por Geddel Vieira Lima foi classificado por Fernando Henrique como "pequenas coisas".

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"Não temos tempo a perder. Temos que ter rumo e pensar muito mais no país do que nas pequenas coisas", afirmou. "Não há nada pior para um presidente do que ter que dispensar um amigo. Mas, às vezes, não tem jeito. Não é uma questão nem pessoal. É política. A pessoa não tem alternativa e, no caso, ele se antecipou. Fez bem, eu acho", afirmou.

O ex-presidente da Republica disse ainda que o PSDB tem assumido seu papel de aliado do governo "responsavelmente". "Como ele (o PSDB) votou pelo impeachment, tem que ter também uma consciência, como tem tido, de que temos que apoiar algumas medidas que, muitas vezes, parecem impopulares. Mas, impopular mesmo, é ter levado o Brasil ao caos e quem levou o Brasil ao caos foi o PT", afirmou Fernando Henrique.

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