Bebbiano: o governo precisa começar a trabalhar de verdade
"O governo precisa entender a dureza e pragmatismo do mundo real e começar a trabalhar de verdade, em prol da nação", afirmou o ex-ministro Gustavo Bebianno, ao defender o general Eduardo Villas Bôas, assessor do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o também general Augusto Heleno
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247 - O ex-ministro Gustavo Bebianno, que coordenou a campanha de Bolsonaro e se mantém próximo de militares defendeu o general Eduardo Villas Bôas, assessor do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o também general Augusto Heleno.
"É um dos melhores seres humanos que já tive a oportunidade de conhecer. Exemplo de força, bravura, inteligência, serenidade e resiliência. Não pode ser alvo de ataques covardes e infames, como esses recentes, promovidos por teóricos remotos que só atrapalham o governo", diz. O relato foi publicado na coluna de Mônica Bergamo.
"O governo precisa entender a dureza e pragmatismo do mundo real e começar a trabalhar de verdade, em prol da nação. O general Villas Bôas merece respeito. Forças Armadas merecem respeito", complementa.
Bebbiano foi demitido em meio à crise do laranjal do PSL. De acordo com reportagem do jornal "Folha de S.Paulo", publicada em fevereiro, quando Bebianno presidia o PSL, o partido, repassou R$ 400 mil a uma candidata a deputada federal de Pernambuco. Orepasse foi feito quatro dias antes das eleições, e ela recebeu 274 votos.
Bebianno negou irregularidades, afirmando que não foi o responsável por escolher as candidatas que receberam dinheiro do partido.
O que também desgastou o ex-ministro foi uma atrito com o vereador Carlos Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro. Bebianno havia negado em entrevista ao jornal "O Globo" que fosse o pivô de uma crise dentro do governo e que havia falado com o presidente por três vezes. Na ocasião, Bolsonaro ainda estava internado em razão de uma cirurgia.
Pleo Twitter, Carlos disse Bebianno mentiu ao dizer que havia falado com o presidente.
Carlos, e depois o próprio Bolsonaro, divulgaram um áudio no qual, segundo eles, o presidente diz a Bebianno que não podia falar com o então ministro.
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