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Berzoini: “venceremos, com uma margem confortável”

Em entrevista ao 247, o ministro Ricardo Berzoini, que conduz as articulações políticas para repactuar a base de governabilidade da presidente Dilma Rousseff, garante que a batalha do impeachment será vencida no plenário da Câmara; "apesar de todo o esforço de cooptação de parlamentares, com promessas de cargos e vantagens, a oposição não tem os votos para aprovar o impeachment"; ele afirma ainda que a reaproximação com partidos médios, como PP, PR e PSD não está sendo feita apenas para esta votação, mas sim para um relançamento do governo; sobre a proposta de votação num domingo, 17 de abril, ele é radicalmente contra; "Por que essa urgência? Por que não na segunda-feira? Uma votação num domingo tem potencial para estimular conflitos, que é tudo o que o governo quer evitar"

O ministro das Comunica��es, Ricardo Berzoini,concede entrevista ap�s reuni�o de coordena��o pol�tica (Jos� Cruz/Ag�ncia Brasil) (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – Numa rápida entrevista ao 247, concedida nesta sexta-feira, 8, o ministro Ricardo Berzoini, que conduz a articulação política do governo da presidente Dilma Rousseff, garante que o impeachment será derrotado no plenário da Câmara. "Mesmo no cenário mais pessimista, temos os votos necessários para vencer, com uma boa margem de segurança", disse ele. "No cenário mais realista, venceremos – e com uma margem bastante confortável".

Berzoini diz, ainda, que a oposição tem plena consciência de que não tem os votos. Um sintoma é o fato de estarem tentando criar factoides, com denúncias de compra de votos. "Eles nos acusam daquilo que estão fazendo", afirma. "Mesmo com todo o esforço de cooptação de parlamentares, com promessas de cargos e vantagens, eles não têm os votos".

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O ministro avalia ainda que a reaproximação com partidos médios, como PP, PR e PSD criará novas condições de governabilidade para o governo Dilma. "Nosso foco não é esta votação apenas, mas os próximos dois anos e meio de governo".

Berzoini também disse não levar a sério os mapas do impeachment, que têm sido feitos por veículos de comunicação, como Folha, Globo e Estado. "Isso é torcida organizada e nem pode ser chamado de pesquisa". Um exemplo foi o levantamento do Datafolha com uma amostra de deputados – e que depois extrapolou os resultados, apontando 60% dos parlamentares a favor do impeachment. "Isso não tem qualquer metodologia que possa ser levada a sério".

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Segundo o ministro, a vitória contra o impeachment será conquistada na política, mas ele não descarta recursos ao Judiciário, caso as normas do rito definido pelo STF não sejam observadas. Ele também se posicionou sobre a proposta de votação num domingo, 17 de abril, de forma radicalmente contrária. "Por que essa urgência? Por que não na segunda-feira? Uma votação num domingo tem potencial para estimular conflitos, que é tudo o que o governo quer evitar."

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