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Bivar minimiza o tom contra Bolsonaro e diz que ele está sendo "mal aconselhado" por "sorrateiros"

Endossando o comentário de Bolsonaro, que comparou a crise com a legenda como uma briga de marido e mulher, o presidente do PSL, Luciano Bivar Bivar, disse que ele está sendo “mal aconselhado” e que advogados querem comandar os recursos do fundo partidário para fazer “coisas não éticas”

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247 - Em meio a crise com Jair Bolsonaro, que diz que "por enquanto" fica no PSL, o presidente nacional da legenda e deputado federal Luciano Bivar usa a estratégia de não partir para o ataque direto contra Bolsonaro. Diferentemente de Bolsonaro, que disse que Bivar está “queimado” em seu estado, ele minimizou os comentários e disse apenas que ele está sendo “mal aconselhado” e que advogados querem comandar os recursos do fundo partidário para fazer “coisas não éticas”.

“O que há é um grupo capitaneado por duas ou três pessoas, um juiz desempregado, uma advogada rapina, que querem dinheiro. É tão ruim eu discutir sobre isso. Isso é o que menos importa para mim e para o presidente. Essas pessoas, sorrateiramente, cujo objetivo é outro, estão nisso. Acho que o presidente não deve estar sendo bem aconselhado porque estão vendendo ele como se fosse propriedade deles para forçar uma participação de domínio no partido e fazerem coisas que não são éticas”, disse Bivar em entrevista ao jornal O Globo.

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Ele se refere à uma reunião de Bolsonaro com advogados e deputados federais do PSL no Palácio do Planalto que discutia uma estratégia para sair da sigla e garantir que os recursos do fundo partidário sejam transferidos para a futura legenda à qual Bolsonaro e seus aliados pretendem se filiar. A tese é de que a falta de transparência com recursos do fundo partidário por parte da direção do PSL com candidaturas laranjas seria uma das alegações plausíveis para uma desfiliação por justa causa. 

Endossando o comentário posterior de Bolsonaro, que comparou a crise com a legenda como uma briga de marido e mulher, Bivar classificou Bolsonaro como "um homem altamente intuitivo e eu o admiro pela sua intuição". Mas ao ser questionado se acredita que Bolsonaro vai sair do PSL, Bivar disse: "Bolsonaro, como todo majoritário, não tem nenhuma amarra. É uma decisão independente dele".

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Questionado se pretende alterar o comando da legenda para entregá-lo aBolsonaro, Bivar disse que ele nunca conversou sobre o assunto "pessoalmente", mas disse que o interesse de aliados é no fundo partidário.

"O fundo partidário é da bancada e eu tenho que preservar isso. Eu não posso me dobrar a contratos e ofertas de serviços que não representem realmente nenhum processo. Isso realmente cria um desconforto. Os interesseiros do partido gozam de um relacionamento com o presidente e acham que, com isso, eles vendem esse falso poder para vender serviços ao partido. Não vão ter", disse.

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