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Bolsonaro agora diz que aceitará derrota para Haddad, mas não ligará para cumprimentá-lo

Depois de dizer que não aceitaria um resultado das urnas que não fosse sua vitória, colocando-se como golpista, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) agora afirma que respeitará uma eventual derrota para Fernando Haddad, mas deixou claro que não terá postura civilizada; “Eu não ligaria para cumprimentá-lo”, afirmou; na pesquisa CNT/MDA, divulgada neste domingo (30), Haddad já tem cinco pontos de vantagem sobre Bolsonaro no segundo turno 

Bolsonaro agora diz que aceitará derrota para Haddad, mas não ligará para cumprimentá-lo (Foto: Esq.: Adriano Machado - Reuters / Dir.: Stuckert)
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247 - No primeiro dia em casa após ter alta do hospital Albert Einstein, em São Paulo, o candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) explicou neste domingo (30) o que quis dizer com a frase "não aceito o resultado das urnas diferente da minha eleição".

"Sei que não tenho nada para fazer (em caso de derrota). O que quis dizer é que não iria, por exemplo, ligar para o Fernando Haddad depois e cumprimentá-lo por uma vitória", disse ele em entrevista ao jornal O Globo.

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Na sexta-feira (28), ao programa de televisão Brasil Urgente, da TV Band, Bolsonaro afirmou: "pelo que vejo nas ruas, não aceito resultado diferente da minha eleição".

Pesquisa CNT/MDA apontou empate técnico entre ele e Haddad, com 28,2% e 25,2% dos votos, respectivamente. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. No segundo turno, Haddad tem 42,7%, contra 37,3% de Bolsonaro.

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O presidenciável do PSL disse ter a pretensão de ir ao debate da TV Globo na próxima quinta-feira (4). Há quatro dias, o cirurgião Antonio Luiz Macedo afirmou que caberia a Bolsonaro decidir o que fazer sobre a sua agenda de campanha após deixar o Einstein. "O problema é que o debate demora três horas e a equipe médica tem preocupação com isso. Outra complicação é que teria que ficar em pé muito tempo", disse Bolsonaro.

O candidato tentou amenizar as manifestações que aconteceram em várias cidades brasileiras contra ele por causa de suas posições misóginas e fascistas de Bolsonaro. "Sobre as manifestações de ontem, só vi um certo vulto no Rio de Janeiro e em São Paulo. No resto do Brasil foi um desastre. São apenas minorias contra mim, não existe isso de rejeição de eleitorado feminino ao meu nome", disse.

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Algumas declarações do postulante vêm causando polêmica nos últimos anos, como "eu tenho 5 filhos. Foram 4 homens, a quinta eu dei uma fraquejada e veio uma mulher". Neste caso, Bolsonaro deu palestra na Hebraica, no Rio de Janeiro, em abril do ano passado.

Em 2014, o parlamentar disse que não estupraria a colega Maria do Rosário (PT-RS) porque ela não merecia, após a parlamentar defender vítimas da Ditadura Militar (1964-1985).

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O parlamentar também defende a pena de morte, a Ditadura Militar (164-1985) e a posse de arma para a população.

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