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Bolsonaro atribui atritos à 'velha política' e diz que responsabilidade da reforma está com o Congresso

Depois de ter dito que, na verdade, nem queria reforma, Bolsonaro recuou e afirmou neste sábado 23, no Chile, que "queremos aprová-la e entendemos que é único caminho que temos para alavancar o Brasil"; mais cedo, em um café da manhã com empresários no país, ele disse que "infelizmente" no Brasil há algumas pessoas que "não querem largar a velha política"

Bolsonaro atribui atritos à 'velha política' e diz que responsabilidade da reforma está com o Congresso (Foto: Marcos Corrêa/PR)
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(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado no Chile que o Brasil precisa "fazer o dever de casa" e aprovar a reforma da Previdência, e que o Congresso Nacional está neste momento com esta responsabilidade.

Ao lado do presidente do Chile, Sebastián Piñera, após um encontro bilateral, Bolsonaro afirmou que há "preocupações sim com as discussões que ocorrem por ocasião da reforma da Previdência".

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"A responsabilidade no momento está com o Parlamento brasileiro, eu confio na maioria dos parlamentares, porque esta não é uma questão de governo Jair Bolsonaro, mas sim uma questão de Estado, é questão de nós no Brasil não experimentarmos situações que outros países enfrentaram, como por exemplo alguns da Europa...", disse ele, referindo-se a nações que não realizaram as reformas necessárias.

A declaração foi feita no mesmo dia em que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que Bolsonaro precisa assumir a liderança da articulação da reforma da Previdência.

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"Queremos aprová-la e entendemos que é único caminho que temos para alavancar o Brasil, juntamente com outros países na América do Sul, para local de destaque que nós merecermos estar", acrescentou Bolsonaro, sobre a reforma, em discurso televisionado.

ACORDO COMERCIAL

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Bolsonaro, que lembrou que o Chile é um dos principais parceiros comerciais do Brasil, firmou acordo com o colega chileno no qual os dois países preveem "aprofundar o diálogo e aproximação entre a Aliança do Pacífico e o Mercosul".

"Com esse objetivo, os presidentes destacam a disposição dos dois países em reforçar sua coordenação quando o Chile assumir a Presidência Pro Tempore da Aliança do Pacífico e o Brasil, a Presidência Pro Tempore do Mercosul, em julho próximo", afirmou o documento.

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Pelo texto, Brasil e Chile "comprometem-se a impulsionar o aperfeiçoamento da integração econômica, com vistas a estabelecer uma área de livre comércio de nova geração entre os Estados-partes do Mercosul e os países-membros da Aliança do Pacífico...".

Os dois países ainda reafirmaram o compromisso com a construção de um corredor que pode unir o Centro-Oeste do Brasil com os portos do norte do Chile, passando pela ponte a ser construída entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta, pelo Chaco paraguaio e o noroeste argentino.

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O Chile ainda reiterou o seu apoio à candidatura brasileira para ingresso na Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), "estando de acordo com a importância da entrada brasileira".

VENEZUELA

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Sobre a crise na Venezuela, os dois presidentes reafirmaram "o compromisso de contribuir para restaurar a democracia na Venezuela, que requer a realização de eleições presidenciais livres e justas, conforme os padrões internacionais", além da liberação de todos os presos políticos e "o fim da sistemática violação dos direitos humanos naquele país".

Os dois presidentes ainda ressaltaram a importância de o regime de Nicolás Maduro autorizar "a abertura de canal de ajuda humanitária que possa atenuar a grave escassez de remédios e alimentos naquele país".

Os dois líderes firmaram "compromisso de continuar trabalhando, no âmbito do Grupo de Lima, pela busca de uma saída democrática e pacífica para a crise venezuelana, rejeitando energicamente qualquer ação que implique o uso da violência, sobretudo a opção de intervenção militar".

Por Roberto Samora; com reportagem adicional de Lisandra Paraguassu

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