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Poder

Bolsonaro estuda trocar comandante do Exército e renomear Ramagem para PF

Segundo o jornalista Igor Gielow, Jair Bolsonaro estaria defendendo o general Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, no lugar do general Edson Leal Pujol

(Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)
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247 - Em meio à escalada nas tensões entre os Poderes e pela crise econômica e social provocada pela pandemia, Jair Bolsonaro aposta em medidas que podem colocar a crise política de seu governo em outro patamar.

Jair Bolsonaro está pretende substituir o comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, e insistir na nomeação do delegado Alexandre Ramagem para o comando da Polícia Federal, mesmo com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu a nomeação. 

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Segundo o jornalista Igor Gielow, da Folha de S. Paulo, a retirada do general Pujol do Exército tem sido comentada há algumas semanas. "O motivo é sua resistência a aderir à campanha bolsonarista para minimizar a importância da pandemia da Covid-19. Enquanto Bolsonaro fazia seu famoso pronunciamento da 'gripezinha', Pujol falava em combater na 'maior missão de nossa geração'. A especulação é de que o presidente quer seu mais canino aliado entre os generais em cargos estratégicos do governo, Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), na cadeira de Pujol", escreve o jornalista.

Sobre a renomeação de Alexandre Ramagem para a PF, entretanto, a questão é complexa. "Ministros do Supremo cerraram fileira em torno de Moraes, mas nem todos concordam com sua decisão. Nessa visão, ele teria excedido suas atribuições e interferido em atos privativos de outro Poder. Segundo os mesmos interlocutores que relatam a intenção do presidente, está em jogo também o temor do que virá por parte de Moro no seu embate com Bolsonaro", avalia o jornalista da Folha. 

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