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Boulos condena nepotismo escancarado de Bolsonaro com Eduardo

"Escandaloso! Bolsonaro admite querer beneficiar seu filho ao indicar para Embaixada. Não é nepotismo?", questionou Guilherme Boulos

(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)
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247 – Guilherme Boulos, que disputou a presidência da República pelo Psol, condenou duramente a decisão de Jair Bolsonaro indicar seu filho Eduardo para a embaixada nos Estados Unidos. "Escandaloso! Bolsonaro admite querer beneficiar seu filho ao indicar para Embaixada. Não é nepotismo?", apontou. Confira seu tweet e reportagem da Reuters:

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse em sua transmissão semanal nas redes sociais nesta quinta-feira que pretende, sim, beneficiar um filho seu, mas negou que isso tenha relação com a intenção de indicar o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) como embaixador nos Estados Unidos.

O presidente reiterou que pretende indicar o filho para um dos postos mais importantes da diplomacia brasileira, e ressaltou que fará isso mesmo que lhe custe o apoio de pessoas que votaram nele nas eleições presidenciais do ano passado.

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“Lógico que é filho meu. Pretendo beneficiar filho meu, sim, pretendo, está certo? Se eu puder dar um filé mignon para o meu filho eu dou, mas não tem nada a ver com filé mignon essa história aí, nada a ver. É realmente nós aprofundarmos um relacionamento com um país que é a maior potência econômica e militar do mundo”, disse Bolsonaro.

“Pretendo encaminhá-lo, sim. Quem disse que não vai mais votar em mim, paciência”, acrescentou.

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Assim como fez mais cedo nesta quinta, durante discurso em evento para marcar os 200 dias de seu governo, Bolsonaro voltou a comentar que poderia enviar o atual ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, como embaixador em Washington e nomear Eduardo como ministro. Dessa vez, no entanto, e ao contrário do tom que usou mais cedo, disse que não faria isso, por entender que o filho não está preparado para ser chanceler.

“Se eu quiser hoje —não vou fazer isso, jamais— eu chego, chamo o Ernesto Araújo e falo ‘Ernesto, vai para Washington você, que eu vou botar o Eduardo como ministro das Relações Exteriores’”, disse.

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“Eu posso botar meu filho para ministério. Jamais faria isso aí. Não está preparado para isso. Está preparado, sim, para ser o nosso representante, um bom cartão de visita e fazer bons relacionamentos lá nos Estados Unidos”, acrescentou.

Caso tenha confirmada a indicação para embaixador em Washington, Eduardo terá de ser sabatinado pela Comissão de Relações Exteriores do Senado e, posteriormente, ter o nome aprovado pelo colegiado e pelo plenário da Casa. Para assumir a embaixada, ele também teria de renunciar ao mandato parlamentar, o que já declarou estar disposto a fazer.

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